Por Emanuelle Oliveira e Vivian Kelly Pereira
Este texto perpassa a história do autismo, destacando suas causas, as quais podem ser biológicas ou adquiridas. Posteriormente, irá relatar as experiências que o autor Oliver Sacks tem ao estudar o caso de Temple, uma mulher bem-sucedida que se formou bióloga e engenheira, mesmo sendo autista. Sacks irá relatar as atitudes e o comportamento de Temple durante o dia-a-dia.
Logo de início, ele é surpreendido com o fato dela repetir minuciosamente a coordenada para que encontrasse a sala da Universidade que ensinava. Por sua vez, algumas atitudes dela o intrigaram, como a falta de sutilezas sociais ao falar bruscamente com as pessoas e a incapaz de estabelecer uma empatia com os personagens da mitologia grega, afirmando que se sentia como um antropólogo em marte.
Mesmo com essa empatia, é percebida uma relação forte entre ela e os animais, portanto, não é considerada como desprovida de sentimentos. Sacks relata a ausência da capacidade de interação humana social e sexual de Temple, pois era através da observação do comportamento das pessoas que prévia como elas agiriam. Como forma de compensar suas dificuldades Temple relata que encontrou na linguagem da ciência e da tecnologia um enorme alívio, fazendo disso sua vida.
Ao concluir sua análise sobre a bem-sucedida engenheira e bióloga, Sacks concluiu que a sua normalidade havia se revelado uma fachada. E que apesar da sua falta de emoção e ânsia por ser humano, Tem um sentimento apaixonado do que é certo e errado, como por, a respeito do tratamento dos animais.
Essa obra é indicada e necessária para quem quer conhecer um pouco mais sobre as necessidades, os limites, as características e as habilidades de um autista que procura ser reconhecido pelas suas capacidades intelectuais e não pela sua deficiência.
Logo de início, ele é surpreendido com o fato dela repetir minuciosamente a coordenada para que encontrasse a sala da Universidade que ensinava. Por sua vez, algumas atitudes dela o intrigaram, como a falta de sutilezas sociais ao falar bruscamente com as pessoas e a incapaz de estabelecer uma empatia com os personagens da mitologia grega, afirmando que se sentia como um antropólogo em marte.
Mesmo com essa empatia, é percebida uma relação forte entre ela e os animais, portanto, não é considerada como desprovida de sentimentos. Sacks relata a ausência da capacidade de interação humana social e sexual de Temple, pois era através da observação do comportamento das pessoas que prévia como elas agiriam. Como forma de compensar suas dificuldades Temple relata que encontrou na linguagem da ciência e da tecnologia um enorme alívio, fazendo disso sua vida.
Ao concluir sua análise sobre a bem-sucedida engenheira e bióloga, Sacks concluiu que a sua normalidade havia se revelado uma fachada. E que apesar da sua falta de emoção e ânsia por ser humano, Tem um sentimento apaixonado do que é certo e errado, como por, a respeito do tratamento dos animais.
Essa obra é indicada e necessária para quem quer conhecer um pouco mais sobre as necessidades, os limites, as características e as habilidades de um autista que procura ser reconhecido pelas suas capacidades intelectuais e não pela sua deficiência.
SACKS, Oliver W. Um antropólogo em marte: sete histórias paradoxais. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
Adorei a resenha do texto, de cara voce a acha que ele tem um conteudo bem diferente do que ele aborda mais depois é visto que é uma leitura bem agradavel que aborda um assunto bem valoroso.
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