Um filme surpreendente. Um silencioso e sutil retrato do ser humano, onde suas palavras, gestos e até mesmo silêncio adquirem novos significados.
Hanna é uma jovem que não falta ao trabalho, não tira férias, não tem amigos, tem mania de limpeza e come todos os dias arroz, frango e maçã. Forçada pelo chefe a tirar férias ela vai trabalhar numa plataforma de petróleo - como enfermeira, cuidando de um homem que sofreu queimaduras por todo o corpo devido uma explosão. Josef fica temporariamente cego.
Logo no início a relação entre enfermeira e paciente é fria e indiferente, mas ao passar do tempo a comunicação entre eles vai se firmando. Josef sempre querendo saber mais sobre a vida sem graça de Hanna. Como a visão dele está temporariamente afetada, as palavras passam a ser a principal forma de contato entre os dois. Mas só palavras não são suficientes. Ela esconde um segredo que será revelado mais adiante, segredo que justifica seu isolamento. Hanna sofre solitária e Josef aos poucos conquista sua confiança e seu coração, mas ela resiste a esse estranho sentimento – o amor.
Esse filme nos instiga a fazer uma reflexão sobre nós, sobre o que queremos, para onde estamos indo. Hanna refugiava-se na própria solidão. E nós, nos refugiamos em quê?
Quero parabenizar as colegas pela resenha construida, ao ler o texto das meninas me peguei altamente atraida pelo filme e pela história aqui relatada.
ResponderExcluirParabéns meninas..
Parabéns meninas, fiquei muito interessada em assistir o filme e saber qual é esse segredo! Ótima reflexão!
ResponderExcluir