23 de janeiro de 2010

Identidade e Cultura Surda

Alunos autores do trabalho: José Orlando Jr. Cezanildo Lima


Quem já se viu diante de um diálogo entre surdos? Quem já não se perguntou se aqueles sinais feitos com as mãos não seriam apenas sinais? Um novo horizonte se abre diante daqueles que começam a descobrir uma nova realidade como a Cultura Surda. O vídeo é uma entrevista com Francisco Elvis de Lacerda, um surdo que faz nível superior e que já foi presidente da Associação dos Surdos de Maracanaú. No vídeo mostra a opinião dele sobre diversos temas como LIBRAS, mercado de trabalho, educação, família, dentre outros, sempre buscando ver a realidade da vida dos surdos e de suas organizações, em um rápido pensar sobre os seus problemas. O vídeo nos provoca a repensar nossos conceito e a valorizar não só os surdos, mas também as mais diversas diferenças.

3 comentários:

  1. É bastante intrigante presenciar um dialogo entre surdos. Quando você se depara com situações onde você é a "margem", ou seja, não faz parte e, portanto, não interage com a situação percebemos como é desconfortável e em certo modo humilhante.
    No presente trabalhos encontramos um entendimento entre o entrevistado e o entrevistador por meio de uma tradutora para o libras e vice-versa. Mas quando nos defrontamos em situações em que não são mediadas por um tradutor/intérprete?
    Quanto mais a Cultura Surda se impor nos espaços sociais mais necessária será a compreensão da Libras. Bom sinal dessa Cultura são as leis de incentivo ao Libras como nos cursos de graduação.
    O vídeo reforça, pelo ao menos para mim, a qualidade linguística que a Libras tem. Podemos achar as expressões fossem limitadas por conta do movimento e da pluralidade que é a linguagem oral.

    Gilseppe Bonazi

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  2. Amei o vídeo de vocês meninos,

    Sempre quis aprender LIBRAS, mas nunca tive oportunidade. Tive um maior contato com a LIBRAS quando entrei na universidade.
    É muito bom você poder se comunicar com pessoas de diferças formas, isso é cultura e representa maoir interatividade com o meio social. Seria bom se desde pequenos fossemos estimulados a aprender variadas formas de comunicação.

    Isabel C. de LIma.

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  3. Parabéns pelo trabalho Cezar e Orlando. O que mais chamou atenção nesta temática, é o fato de nunca termos percebido que sempre estamos querendo ou não excluindo as pessoas com surdez das nossas conversas, melhor do nosso "mundo". Quando vemos mais de uma pessoa surda mantendo um diálogo é que percebemos o quanto é ruim sermos excluidos de meio. Com certeza com a disciplina de LIBRAS no nosso curso de Pedagogia, não vamos aprender tudo, até porque é somente uma disciplina durante os 9 semestre que faremos na graduação, mas um pouco para interagir com essas pessoas no ambiente que lhes é familiar. Como foi foi dito pelos meninos, devemos valorizar todos com alguma defiência ou não por aquilo que são, e não pelos padrões impostos pela sociedade. Surdo, cego, cadeirante, é gente como qualquer pessoa que se diz "normal", por isso merecem ter seu espaço sem que haja tanta briga por aquilo que deveria já está a sua disposição, já que é direito destes.

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