18 de agosto de 2009

Visita a Instituição Especializada: Casa da Esperança


Assim que entramos na Casa da Esperança vimos um local colorido e confortável, com áreas verdes e um amplo espaço para atividades recreativas. Havia playground para as crianças e piscina para pacientes de todas as faixas etária.


A instituição procura contribuir teórica e praticamente para que haja respeito à integridade da pessoa autista, tratando seus educandos não como pessoas com “defeito”, mas como seres humanos completos que são e que devem ser estimulados a um desenvolvimento pleno, superando suas dificuldades.


A avaliação do trabalho desenvolvido e os esforços educativos contam com a total participação dos familiares, já que são eles os especialistas que buscam tratar com a individualidade destas crianças.


Percebemos que além do autismo, havia crianças e adolescentes com Síndrome de Down. Percebemos alguns destes mais isolados e, por isso, indagamos acerca do porquê deste isolamento. Fomos informadas que isto se dava porque alguns deles tinham dificuldade de se relacionar com os outros, justificando seu “isolamento” naquele momento. As crianças eram acompanhadas por monitores, até mesmo na hora das brincadeiras, pois corria o risco de se machucarem ou mesmo se desentenderam.


Ao proporcionar atividades culturais e de lazer a pessoas portadoras de autismo, a Casa da Esperança procura melhorar o desempenho dos jovens autistas em atividades cotidianas e práticas, contribuindo assim, para a inserção desse jovem na vida familiar e comunitária.


Os alunos participam de alguns programas: - escolarização: desenvolvimento de habilidades acadêmicas e preparação para o ingresso suporte para a permanência na rede regular de ensino; - vivencia terapêutica: desenvolvimento de habilidade comunicacionais de auto-cuidado, regulação emocional; - educação profissional: oficinas protegidas de serigrafia, lancheria, artes plásticas, artesanatos e informáticas, preparando para o mundo do trabalho; - musicalização: desenvolvimento de habilidades artísticas através de estimulação musical; - atividade sócio-educativas; - palestras; - exposição de filmes; - debates; - passeios; e - confraternização.


Como forma de auxiliar no desenvolvimento dos pacientes da Casa da Esperança a instituição conta com uma equipe de profissionais das várias áreas como: medicina, pedagogia, assistentes sociais, administração, marketing, fisioterapia, alem de agentes e acompanhantes terapêuticos.






Histórico da Casa da Esperança


Trata-se de uma entidade privada, sem fins lucrativos, especializada no atendimento a pessoas com transtornos do espectro do autismo.
Fundada no início dos anos 90, pela médica pediatra Fátima Dourado, em pouco tempo se transformou em uma entidade modelar, sendo hoje, uma referência nacional e internacional em sua área de atuação. Destaca-se pelos bons serviços prestados, por sua contribuição ao campo do conhecimento e por seu compromisso com a luta pela dignidade das pessoas com autismo.Instalada em sede própria, ocupando uma área de 10 mil metros quadrados especialmente construída e ambientada para o atendimento integral às especificidades do espectro do autismo, a Casa da Esperança atende atualmente a cerca de 350 pacientes, em regime de 4 ou 8 horas/dia, o que a torna a maior instituição no atendimento a autistas do Brasil e uma das maiores do mundo.


Em 2003 a Casa da Esperança se tornou a primeira entidade nacional credenciada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para realizar procedimentos de alta complexidade em pessoas com autismo. Para tanto, compôs uma equipe multiprofissional nas áreas de Medicina (nas especialidades de Pediatria, Neurologia, Psiquiatria e Clínica Geral), Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Psicologia, Fisioterapia, Enfermagem, Assistência Social, Pedagogia, além de Agentes e Acompanhantes Terapêuticos.




Relato de Visita feito pelas alunas: EMANUELLE OLIVEIRA DA FONSECA e VIVIAN KELLY PEREIRA LIMA.

8 comentários:

  1. Adorei o relato feito pelas meninas. Confesso que senti até uma invejazinha (inveja branca.. rsrs) de não ter ficado com essa atividade!
    Muito bom.

    Aah, a Casa da Esperança, se não me engano, tem um site.. poderia deixar aqui pra caso mais pessoas queiram conhecer a Instituição, mesmo
    que virtualemnte.

    Beijo ;*

    ResponderExcluir
  2. Acho importante a indicação do site da instituição. Valeu a sugestão!

    ResponderExcluir
  3. casadaesperanca@casadaesperanca.org

    esse é o site de lá

    ResponderExcluir
  4. Gostei muito do relato sobre a Casa da Esperança. É realmente apaixonante o convívio com as crianças e adolescentes autistas. Uma questão bem observada foi a presença das crianças e adolescentes com Síndrome de Down e o apoio dos monitores em todas as atividades. A casa da Esperança também recebe algumas crianças portadoras de deficiências físicas ou de Síndromes, como no caso observado na visita, alguns cadeirantes da casa também são autistas e isto é muito interessante para que se amplie a visão sobre as várias situações que devemos estar preparados para trabalhar em sala de aula. Faz-se necessário o acompanhamento dessas crianças, pois, o autismo é um transtorno que causa alterações na comunicação, na interação social e na imaginação do indivíduo, portanto, uma criança autista pode ser também hiperativa ou possuir outros transtornos, daí a importância dos monitores para auxiliar o trabalho do pedagogo, do terapeuta dentre outras funções presentes na instituição. Para quem se interessar o site Autismo Brasil Site - http://www.autismo.com.br/ trás um pouco sobre o tema de forma leve e de fácil compreensão.

    Beijos companheiras, parabéns pelo trabalho!

    ResponderExcluir
  5. Queridos colegas aconselho A aqueles que ainda não conhecem a casa da esperança que possam buscar essa oportunidade, pois é uma experiência tamanha...pude vivenciar a diferença por alguns instantes e perceber o quanto estamos limitados a teoria..precisamos vivenciar o estudado em sala de aula..

    um abraço a todos..

    ResponderExcluir
  6. Gostei muito desse relato,mas acho que todos enquanto professores deveriamos visitar uma dessas instituicoes pra sentir de perto essa realidade. Ja visitei uma escola de surdos e acredito que senti o que eles sentem: um peixe fora d'agua!!srsrs nao consegui me comunicar muito bem,apesar de ter feito curso de Libras, era como se eu estivesse num país estranho!!

    ResponderExcluir
  7. Adorei o relato das meninas e tive a oportunidade de conhecer essa instituição, o seu trabalho se torna fundamental para pessoas com deficiência.

    ResponderExcluir
  8. É fácil realizar uma visita na casa da esperança?

    ResponderExcluir

Não esqueça de assinar seu comentário!