1 de março de 2010

A Politica educacional da educação Especial na Cidade de Horizonte com base no Centro de Atendimento Clínico e Educacional Maria de Nazaré Domingos - CACE

Alunas autoras: Isabel Cristina de Lima; Maria José de Lima.

O objetivo central dessa pesquisa é procurar explorar como se dá o tratamento da educação especial na cidade de Horizonte, tendo como foco central no Centro de Atendimento Clínico e Educacional Maria de Nazaré Domingos (CACE).

Para isso, entregamos para Maria Édna Lopes, diretora do CACE, e Alessandra Maria Almeida, coordenadora da Educação Especial, um roteiro com 13 com o objetivo de averiguar um pouco da política educacional vigente neste município cearense.

Buscamos dados que favoreçam a compreensão a respeito do acolhimento de “pessoas especiais” na cidade, dando ênfase ao CACE, em que são atendidas pessoas com necessidades especiais, assim desenvolvendo a política educacional voltada para a educação especial. O núcleo funciona atualmente na escola Maria Regiana e em breve terá um ambiente próprio para atender. No entanto, não se trata de uma instituição segregada, mas sim um centro que dá apoio necessário às pessoas que com necessidades especiais estão sendo incluídas na escola regular.

1. Qual a origem do Núcleo de Educação Especial Maria de Nazaré?

R: No ano de 1998, a secretaria de educação inicia a oferta de serviço de atendimento para pessoas com deficiência. Em 1999 inicia as matrículas na primeira sala de educação especial na EMEF Maria Regiana da Silva. Em 2000 o município de Horizonte inaugura o Núcleo de Educação Especial Maria de Nazaré Domingos e amplia o quadro de especialistas formando uma equipe com: Terapeuta ocupacional, psicóloga, psicomotricista, psicopedagoga, professores para educação de cegos e surdos e laboratório de informática.

Em 2009 o núcleo re-significa sua identidade e passa a ser Centro de Atendimento Clínico e Educacional Maria de Nazaré Domingos, seguindo as orientações da política Nacional da Educação Especial na perspectiva da Educação inclusiva.

2. Qual o objetivo central do CACE?

R: Atender Pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, superdotação/altashabilidades, dificuldades de aprendizagem.

3. Qual a faixa etária e o público alvo?

R: Todos os alunos com idade escolar. Prioritariamente alunos matriculados na rede pública de ensino de Horizonte.

4. Atualmente, quantas pessoas são beneficiadas?

R: Atualmente atende-se 210 alunos. Com a nova estruturação este número será ampliado. Atendemos alunos com deficiência mental, deficiência visual, auditiva, transtornos global do desenvolvimento.

5. Atualmente, quantos profissionais trabalham para o melhor desempenho do CACE?

R: Uma direção, uma coordenação, uma terapeuta ocupacional, um psicólogo, um psicomotricista, uma psicopedagoga, um fonoaudiólogo, dois assistentes administrativos, três auxiliar de transportes, um auxiliar de serviços gerais, um professor de Atendimento Educacional Especializado, dois professores de educação de cegos.

6. Como é o dia-a-dia do público favorecido pelo núcleo?

R: Os alunos com deficiência ficam em sala de aula e alunos da sala e de outras escolas recebem atendimento clínico em horário contrário o da sala de aula.

7. Eles participam de algum projeto que melhora a rotina deles com a sociedade, bem como lhe possibilite a construção do conhecimento?

R: Dança no Centro Cultural e Coral de surdos “mãos que cantam e encantam.

8. Qual a metodologia para desenvolver a aprendizagem e ajudar a motivar os alunos para sua presença, sua participação e sua construção do conhecimento?

R: A metodologia desenvolvida na sala de Educação Especial é a mesma utilizada nas salas de ensino regular, baseada na proposta pedagógica do PAIC (Programa de Alfabetização na Idade Certa).

9. Há índices de evasão?

R: Não há índices de evasão.

10. Os profissionais têm capacitação adequada para atuar na área da educação especial?

R: A capacitação é adquirida de acordo com a necessidade do profissional na sua área de atuação.

11. O que você acha da educação integrada?

R: A política Nacional da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva não recomendava a educação integrada, e sim uma Educação Inclusiva, participativa e envolvente.

12. Qual seria a melhor forma de Educação para atender esse público?

R: A melhor maneira de atender as pessoas com deficiência é a Educação Inclusiva.

13. Você acha que a sociedade aceitaria abertamente a integração de todos?

R: Você acha que uma sociedade preconceituosa acostumada a excluir às minorias aceita abertamente uma pessoa com deficiência? (Reflitam).

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