tag:blogger.com,1999:blog-12687436502304385722024-03-13T06:13:55.108-03:00Educação Especial: Igualdade na diferença.Este Espaço é dedicado à construção coletiva de um portfolio virtual da disciplina “Fundamentos de Educação Especial” do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Criado em 16 de Julho de 2009. O blog é escrito a várias mãos e organizado com a intenção de compartilhar conhecimentos construídos e socializar as experiências vivenciadas na disciplina por todos os alunos com a supervisão e orientação da Profª. Drª. Rita Magalhães.Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.comBlogger64125tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-65958556334024645722012-09-20T15:37:00.000-03:002012-09-20T15:44:55.696-03:00REATIVANDO ESTE BLOGDepois de uma temporada sem alimentar este espaço, anuncio a intenção de reativar as discussões neste blog. Desejando uma experiência pedagógica inovadora, eu, Paula Cardoso, estagiária da disciplina de Educação Especial do curso de Pedagogia da UECE, e a Prof. Rita de Cássia Magalhães resolvemos iniciar as primeiras atividades com os alunos daquela disciplina. <br />
Na sequência, a prof. Carolina Bernardo e seus alunos passaram a contribuir com o blog, incrementando enormemente as postagens e discussões. <br />
O tempo passou...<br />
A prof. Rita Magalhães não está mais na UECE, mas na UFRN (Departamento de Educação); a prof. Carolina também não é mais professora desta instituição (pois agora aprofunda seus estudos na FACED/UFC, como doutoranda) e eu, como professora do curso de Pedagogia/UECE e doutoranda (UFC/FACED) assumo, então,<br />
a responsabilidade de reativar este espaço de formação coletiva sobre as temáticas relativas à Educação Especial e áreas afins. <br />
O desafio é novamente aceito. Quem embarca nessa comigo? <br />
Todos são convidados. Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-12337470977869919362010-03-17T11:37:00.000-03:002010-03-17T11:37:50.071-03:00Resenha do filme: Na ponta dos pés<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg53C5yLXd_D_auRmjcyT_u7nykkzImZbzkrLS_5tlUKwacKi9dR0orfc2aIv4FSDESSO0RaDFWBKvh9IdOfwHD6YA0j-THENCQFeBwO1j4iXwttasZ98ClFdFhjJQjqfB3ByoLgfGB5IPC/s1600-h/na-ponta-dos-p%C3%A9s.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg53C5yLXd_D_auRmjcyT_u7nykkzImZbzkrLS_5tlUKwacKi9dR0orfc2aIv4FSDESSO0RaDFWBKvh9IdOfwHD6YA0j-THENCQFeBwO1j4iXwttasZ98ClFdFhjJQjqfB3ByoLgfGB5IPC/s320/na-ponta-dos-p%C3%A9s.jpg" vt="true" /></a></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><strong>Alunas autoras: Karla Evangelista e Walquiria Carvalho</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O filme Na Ponta dos Pés (2003) aborda a questão do nanismo, e como o preconceito pode existir até mesmo dentro da própria família. A trama acontece em torno de um homem, Steven (Matthew Bright) e sua namorada Carol (Kate Beckinsale), que são muito felizes e apaixonados. O filme muda de rumo quando, Carol engravida, pois ela não sabe (só supõe) que Steven esconde um segredo que realmente o incomoda.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Steven é um homem de estatura “normal”, mas toda sua família é anã. Ao saber da gravidez da namorada fica muito preocupado, pois há uma grande probabilidade de seu filho nascer anão, contudo não revela nada a ela, até o momento em que ela descobre a verdade sobre a família de Steven por causa de uma visita surpresa que seu futuro cunhado, o irmão gêmio e anão de Steve, Rolfe (Gary Oldman) a faz.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Carol demonstra o preconceito no instante que conhece Rolfe e não consegue acreditar que Steven lhe omitiu algo tão sério. Apesar de tudo isso ela o procura e pergunta por que ele não contou antes e ele a sugere que eles não precisam passar por isso e que podem adotar um filho que seja normal, pois tem muito medo de seu filho nascer anão, mas ela não aceita.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nesse momento, no filme, Steven se mostra mais preconceituoso que Carol, e o que nos chama a atenção aqui é que isso ocorre não pelo fato dele desconhecer sobre o assunto, e sim pelo conhecimento e aproximação que tem com sua família, ou seja, ele sabe todas as dificuldades, dores e sofrimentos que seu filho poderá passar se for anão e ele não quer que isso aconteça.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><a name='more'></a><div style="text-align: justify;">Carol e Rolfe acabam se aproximando, pois ela quer aprender mais sobre a vida dos anões para poder amar e cuidar do seu filho da maneira que ele nascer, anão ou não. E com isso ela vai aprendendo muito e desconstruindo todo preconceito que tinha antes de conhecer a família de Steven.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Chega então o dia dos pais da noiva conhecerem os pais do noivo e algo surpreendente acontece, os pais da noiva demonstram, mesmo tentando esconder, que tem algo esquisito acontecendo, seria o fato dos pais dos noivos serem anões? Não! A preocupação é outra, a família da noiva é judia e tinha medo de que o noivo e seus pais não aceitassem uma cerimônia judia, por saberem a maneira preconceituosa e marginalizada que os judeus são vistos e tratados em algumas sociedades, mas tudo se torna muito agradável quando essa situação é resolvida e eles se casam como os pais da noiva propuseram.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Chegamos então a parte mais crítica do filme, quando o bebê nasce anão, Carol que já passou toda a gravidez estudando e convivendo com anões para saber cuidar de seu filho está preparada, porém Steven não aguenta a situação - os choros do bebê de tanta dor, os tratamentos que ele precisa fazer para evitar maiores complicações - e acaba saindo de casa e se afastando do filho para o bem dele (e do bebê), pois não teria como lhe dar com seu próprio preconceito.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Carol passa a morar com Rolfe que a ajuda a cuidar de seu filho e dela mesma. Um dia Steven vai visitá-los, entretanto continua achando que não está preparado para lhe dar com o filho anão e mesmo afirmando o grande amor que sente por Carol e pelo filho, vai embora novamente. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Rolfe e Carol se aproximam mais ainda durante a passagem dela na casa dele e o filme termina com um beijo entre os dois. O que nos leva a refletir sobre como as diferenças estão na maneira como as vemos, pois elas podem existir e não nos incomodar, assim como podem fazer toda a diferença para que um relacionamento chegue ao seu fim.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“Na Ponta dos Pés” é um filme interessante e mostra uma realidade que poucas pessoas conhecem. Trata do preconceito de uma forma bem clara, na medida em que aborda a questão de pessoas que sofrem preconceitos e são estigmatizadas pela sociedade por não se adequarem aos padrões e, também, como o fato de conhecer a realidade dos “desviantes” desses padrões, não necessariamente, nos torna livres de preconceitos. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os anões estão nesse grupo de desviantes sociais pelo fato de terem como característica preponderante a baixa estatura e trazem em sua formação física problemas em seu desenvolvimento que geram doenças como dores intestinais por exemplo, mesmo com todas as suas dificuldades este filme nos mostra como eles podem ter uma vida normal a sua maneira e como a visão estigmatizada nos impede de vermos como realmente são, pessoas capazes, produtivas, felizes e amorosas, se assim o quiserem.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não podemos esquecer de falar como a sociedade acaba criando barreiras para essas pessoas, as tratando de forma infantilizada e ridicularizada. Temos um exemplo bem claro no filme quando dois anões e uma mulher vão se hospedar em um hotel e o dono do hotel faz piada dizendo que eles querem um quarto para duas crianças e uma mulher.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ainda no que diz respeito a esse assunto, o que muita gente não sabe é que o nanismo pode ocorrer em qualquer pessoa, mesmo sem histórico na família. As causas podem ser tanto endócrinas quanto por mutação genética, como é o caso da Acondroplasia (o tipo mais conhecido e comum de nanismo desproporcional). </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Outro fato é que apesar do preconceito, os anões podem ter vida social e constituir família como qualquer pessoa, sendo tanto melhor sucedido quanto maior for a aceitação e o apoio recebido da família e da sociedade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para conhecer melhor sobre o tema, recomendamos que você assista ao filme e também que faça uma breve pesquisa na internet, você vai se surpreender assim como nós!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div>Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-87881553492250377612010-03-17T11:13:00.001-03:002010-03-17T11:14:39.128-03:00Conceitos sobre Altas Habilidades/Superdotação<strong>Alunos autores: Cezanildo Ferreira Lima e José Orlando de Sousa Júnior</strong><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">O quê são Pessoas com Altas Habilidades? Quais são essas Altas Habilidades? Muitas pessoas não sabem o que vem a ser essa necessidade educacional especial. Os professores acabam achando que são crianças “prontas”, que já sabem tudo ou que tem a habilidade de aprender tudo.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Muitos sofrem discriminação nas escolas e são tachados de “CDF”, “nota 10 em tudo”, “exibido”, dentre outras formas de rotulação que lhes são dadas. Alguns professores até os consideram problemáticos, por serem questionadores e não admitirem respostas infundadas, ou regras sem fundamentação lógica, por isso às vezes sofrem perseguições inclusive dos próprios professores por terem um sentimento de “inveja”, “desprezo” ou “revanche”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A Organização Mundial de Saúde calcula que cerca de 3,5% a 5% de toda a população mundial possua alguma categoria de Alta Habilidade. É necessário que se compreenda quem são e como trata-los para que se desenvolva uma educação humanitária que tem como princípios a igualdade e o respeito.</div><br />
Atualmente, não existe uma concordância entre os estudiosos sobre o que seria a superdotação ou altas habilidades. Um dos conceitos mais citados vêm de Joseph Renzulli, que criou a teoria dos três anéis. A respeito desse conceito NICOLOSO E FREITAS dizem:<br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Este conceito atribui aos Portadores de Altas Habilidades um conjunto constante de características que se mantém estáveis ao longo de suas vidas. Habilidade acima da média, alta criatividade e um grande envolvimento com as tarefas, ou seja uma alta motivação. Estes grupos se entrelaçam entre si e precisa haver uma interseção destes três "anéis" para que se possa afirmar que alguém é portador de altas habilidades.(NICOLOSO E FREITAS,2002)<br />
<a name='more'></a></div><div style="text-align: justify;">Renzulli define as Altas Habilidades em duas categorias distintas, a superdotação acadêmica e a produtivo criativa. A primeira é facilmente identificada pela realização de testes de QI, pois tem relação com a aprendizagem de conteúdos, principalmente com as áreas lingüísticas ou lógico-matemáticas. A respeito dos alunos com Altas Habilidades que possuem nessa categoria Stobäus e Mosquera (orgs.), 2004 dizem que:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O seu desenvolvimento tende a enfatizar a aprendizagem dedutiva, o treinamento estruturado no desenvolvimento dos processos de pensamento e a aquisição, armazenamento e recuperação das informações.(STOBÄUS E MOSQUERA, orgs. 2004, p. 239).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Já a segunda relaciona-se com a criação do ser humano e sua criatividade, sendo quase impossível medi-la pelos atuais testes de QI. Geralmente o possuidor dessa categoria de Altas Habilidades, trabalha nos problemas e áreas que têm relevância para ele. Stobäus e Mosquera (orgs.), 2004 dizem que:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A pessoa com Altas Habilidades produtivo-criativa geralmente se destaca por ser mais questionadora; extremamente imaginativa e inventiva e dispersiva, quando a tarefa não lhe interessa, não apreciando a rotina e tendo modos originais de abordar e resolver os problemas, pelo que muitas vezes tem baixo desempenho e falta de motivação.(STOBÄUS E MOSQUERA, orgs. 2004, p. 240).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ainda sobre a pessoa com Altas Habilidades produtivo-criativa é importante ressaltar que como dificilmente podem ser identificados pelos atuais testes de QI, acabam por não serem tratados como PAH (pessoa com Altas Habilidades), e como desenvolvem-se mais nas áreas de criação, que não é muito contemplada pelos sistemas educacionais atuais e currículos, tende a ter um baixo rendimento escolar.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Um outro estudo pode ser relacionado com a teoria de Renzulli, é o estudo de Gardner (2005) sobre os tipos de inteligência, que são: inteligência lingüística, inteligência lógico-matemática, inteligência espacial, inteligência musical, inteligência sinestésica, inteligência interpessoal, inteligência intrapessoal, inteligência naturalista e inteligência existencial ou espiritualista.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Segundo Gardner (2005), um indivíduo pode desempenhar bem atividades relacionadas a um tipo de inteligência e atividades de outras inteligências não, de forma que seu rendimento escolar pode ser comprometido.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Muitos estudos e pesquisas definem que o aluno com altas habilidades nem sempre pode ser identificado por obter um escore superior a 120 ou 130 nos testes tradicionais de QI.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Segundo o Ministério da Educação (2001), nas Diretrizes Nacionais para a Educação Básica, podem ser consideradas superdotadas as crianças que: </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">apresentam notável desempenho e elevada potencialidade em qualquer dos seguintes aspectos, isolados ou combinados: capacidade intelectual geral, aptidão acadêmica específica, pensamento criador ou produtivo, capacidade de liderança, talento especial para artes e capacidade psicomotora. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2001).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Todos os conceitos citados concordam na questão de que a superdotação ou Altas Habilidades colocam o aluno em uma posição de destaque, seja na superdotação acadêmica, quando o aluno tem uma grande capacidade de assimilação do conhecimento na sala, ou na superdotação produtivo-criativa, onde o aluno usa da criatividade com muita habilidade, e que nem sempre é contemplado nos currículos escolares com essa capacidade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Uma questão polêmica merece destaque nessa pequena resenha, diz respeito á educação dessas crianças com Altas Habilidades, pois muitos acham que elas já chegam prontas para aprender, ou já sabem de tudo e são boas em tudo, isso é um mito, pois como qualquer criança necessitam de um acompanhamento sério e competente. Cabe ao professor deixar de lado seus paradigmas e entender a criança como ser humano.</div><br />
<strong>Bibliografia</strong> <br />
<br />
<br />
GARDNER, H. (1995). Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas. <br />
<br />
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (2001). Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica - Resolução nº 02 de 11 de setembro de 2001. <br />
<br />
STOBÄUS, Claus Dleter; MOSQUERA, Juan José Mouriño. Educação Especial: em direção à educação Inclusiva. 2ª ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.<br />
<br />
NICOLOSO, Claudia Maria Ferreira; FREITAS, Soraia Napoleão. A escola atual e o atendimento aos portadores de Altas Habilidades. 2002. Disponível no site: WWW.coralx.ufsm.br/revce/ceesp/2002/01/a2.htm. Acesso em 12/03/2010 às 15:00h.Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-9183400978229451252010-03-17T11:06:00.000-03:002010-03-17T11:06:08.964-03:00Surdo oralizado apresenta a música para o surdo<div style="text-align: justify;">Os vídeos apresentados abaixo pretendem mostrar como é passada a música para os surdos. Assim fizemos uma entrevista com o Lairton que é um surdo oralizado e com o Jonny que é intérprete de LIBRAS, e desenvolve um trabalho de tradução de música para os surdos. Mas você deve se perguntar: “Será que os surdos só podem compreender a letra da música?”, Não! Eles também sentem o som, através da vibração e por isso os dois entrevistados apresentaram o trabalho que eles realizam de adaptação dos aparelhos de som e televisão convencional, para um que possa transmitir a vibração com mais intensidade, fazendo com que os surdos sintam a música. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: left;"><strong>Vídeo I</strong></div><div style="text-align: left;"><object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/KRsTQw8YqeY&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/KRsTQw8YqeY&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><strong>Vídeo II</strong> <br />
<object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/0fku1EgPiig&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/0fku1EgPiig&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-31590070372986154662010-03-10T22:32:00.001-03:002010-03-17T11:16:59.216-03:00Algumas questões sobre o autismo<b>Alunas autoras: Bruna Eliza, Cinthia Loyola e Priscila Fernandes</b><br />
<br />
<strong>O que é o autismo?</strong><br />
É um transtorno global no desenvolvimento (TGD), caracterizado por prejuízos qualitativos nas habilidades de interação social recíproca, habilidades de comunicação ou presença de estereotipias de comportamento, interesses e atividades. Vem sendo estudado pela ciência a cerca de seis décadas, mas ainda apresenta muitas divergências e perguntas sem respostas claras. Tem origem na infância e persiste ao longo de toda a vida, aparece nos três primeiros anos de vida, acomete cerca de 20 entre cada 10 mil nascidos e é quatro vezes mais comum no sexo masculino do que no feminino. Apesar de ser um distúrbio do desenvolvimento recorrente, o autismo ainda é visto com surpresa. Talvez isso aconteça por apresentar uma infinidade de características peculiares e também pelo fato de que a criança autista apresenta uma aparência física totalmente normal. <br />
<br />
<strong>Quais as características e sintomas mais comuns que identificam a síndrome do autismo?</strong><br />
Segundo a ASA - American Society for Autism (Associação Americana de Autismo), a maioria dos sintomas está presente nos primeiros anos de vida da criança variando em intensidade de mais severo a mais brando, não sendo obrigatório que a criança apresente necessariamente todas essas características e sintomas. <br />
1. Dificuldade de relacionamento com outras crianças;<br />
2. Riso inapropriado;<br />
3. Pouco ou nenhum contato visual;<br />
4. Não quer ser tocado;<br />
5. Isolamento, modos arredios;<br />
6. Gira objetos;<br />
7. Cheira ou lambe os brinquedos, inapropriada fixação em objetos;<br />
8. Perceptível hiperatividade ou extrema inatividade;<br />
9. Ausência de resposta aos métodos normais de ensino;<br />
10. Aparente insensibilidade à dor;<br />
11. Acessos de raiva - demonstram extrema aflição sem razão aparente;<br />
12. Procedimento com poses bizarras (fixar objeto ficando de cócoras; colocar-se de pé numa perna só; impedir a passagem por uma porta, somente liberando-a após tocar de uma determina maneira os alisares);<br />
13. Ecolalia (repete palavras ou frases em lugar da linguagem normal);<br />
14. Insistência em repetição, resistência à mudança de rotina;<br />
15. Age como se estivesse surdo;<br />
16. Dificuldade de comunicação em expressar necessidades - usa gesticular e apontar no lugar de palavras;<br />
17. Não tem real noção do perigo;<br />
18. Irregular habilidade motora - pode não querer chutar uma bola, mas pode arrumar blocos;<br />
<a name='more'></a><strong>Que aspectos especificamente são comprometidos em uma criança autista?</strong><br />
O autismo se configura em uma síndrome que compromete três fatores extremamente necessários ao desenvolvimento humano acarretando, assim, desvios qualitativos na comunicação – é possível encontrar crianças que não desenvolvem a linguagem verbal ou que têm dificuldades em qualquer outra forma de comunicação (expressão facial e gesticulação), e a própria linguagem verbal por vezes é repetitiva e não comunicativa; na sociabilização – dificuldade de compartilhar gostos, emoções e sentimentos, e de distinguir as pessoas; e na imaginação – apresentam pensamento, linguagem e comportamento rígidos e inflexíveis, dificuldades de aceitar mudanças (por mais simples que elas possam parecer) e, também, dificuldade nos processos criativos.<br />
<br />
<strong>De que maneira a educação pode contribuir para o desenvolvimento cognitivo e social da criança autista?</strong><br />
A educação é um dos melhores recursos que pode auxiliar no desenvolvimento de uma criança autista. Na instituição educacional essa criança terá profissionais e abordagens específicas voltados para suas necessidades. O estímulo ao desenvolvimento cognitivo se dá a partir da realização de atividades baseadas em métodos de educação especializados para autistas, onde é realizada primeiramente uma avaliação para se definir os objetivos de acordo com as áreas de aprendizado. Sem contar com o fato de que o ambiente escolar proporciona o contato com outras pessoas, autista ou não, estimulando o desenvolvimento de sua capacidade de sociabilização.<br />
<br />
<strong>De que maneira é realizada a abordagem escolar com essas crianças?</strong><br />
Atualmente, o enfoque das abordagens escolares é fazer com que essas crianças aprendam conceitos básicos da vida em sociedade a fim de proporcionar seu melhor funcionamento no meio social. As escolas, atualmente, priorizam o tratamento individualizado para cada criança. Dentre os modelos educacionais o mais importante, neste momento, é o método TEACCH (Treatment and Education of Autistic and related Communication Handicapped CHildren), desenvolvido pela Universidade da Carolina do Norte na década de sessenta e que tem como postulados básicos de sua filosofia: <br />
Propiciar o desenvolvimento adequado e compatível com as potencialidades e a faixa etária do paciente; <br />
Funcionalidade (aquisição de habilidades que tenham função prática); <br />
Independência (desenvolvimento de capacidades que permitam maior autonomia possível); <br />
Integração de prioridades entre família e programa, ou seja, objetivos a serem alcançados devem ser únicos e a estratégias adotadas devem ser uniformes. <br />
Dentro desse modelo, é estabelecido um plano terapêutico individual, onde é definida uma programação diária para a criança autista. O aprendizado parte de objetos concretos e passa gradativamente para modelos representacionais e simbólicos, de acordo com as possibilidades da criança.<br />
<br />
<strong>Como é obtido o diagnóstico de autismo?</strong><br />
Um diagnóstico preciso só pode ser dado por profissionais qualificados, e deve ser baseado no comportamento, anamnese (levantamento detalhado dos dados fisiológicos e patológicos pregressos do doente e seus familiares) e observação clínica do paciente. O diagnóstico é clínico e não pode ser obtido somente com a realização de testes ou escalas de avaliação. Os sistemas de avaliação mais utilizados para realizar o diagnóstico são o DSM-IV-TR e CID-10. Avaliações de ordem psicológica, fonoaudiológica e pedagógica são importantes para uma avaliação global do paciente.<br />
<br />
<strong>Que tipo de tratamento é realizado com autistas? Ele dever ser exclusivamente médico e à base de medicamentos?</strong><br />
O que se propõe é que seja feito um tratamento composto por uma equipe multi- e interdisciplinar – tratamento médico (pediatria, neurologia, psiquiatria e odontologia) e tratamento não-médico (psicologia, fonoaudiologia, pedagogia, terapia ocupacional, fisioterapia e orientação familiar), profissionalizante e inclusão social, uma vez que a intervenção apropriada resulta em considerável melhora no prognóstico. A farmacoterapia (através da utilização de neurolépticos, anfetaminas, anti-opióides, complexos vitamínicos associados ao Aspartato de Magnésio e o uso de ácido Fólico) continua sendo componente importante em um programa de tratamento, porém nem todos os indivíduos necessitarão utilizar medicamento. <br />
<br />
<strong>Considerações</strong><br />
O que nós buscamos com o nosso trabalho foi esclarecer as questões mais básicas de ordem conceitual, educacional e clínica em relação ao autismo de uma maneira simples e objetiva. Perceber que há tratamento e acreditar no potencial de uma criança autista é permitir que ela tenha oportunidade de crescer como qualquer outra criança. Com amor, paciência e determinação, tudo é possível! Esperamos que tenham gostado.<br />
<br />
<br />
<strong>Bibliografia</strong><br />
GAUDERER, E. Christian. Autismo e outros atrasos do desenvolvimento: uma atualização para os que atuam na área. Ministério do bem-estar social. Brasília, 1993.<br />
KIRK, Samuel A., 1994 – Educação da criança excepcional / Samuel A. Kirk, James J. Gallagher; [tradução Marilia Zanella Sanvicent]. 3ª Ed. – São Paulo: Martins Fontes, 1996. <br />
Site: www.ama.org.br<br />
Site: http://www.autismo.com.brDra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-8763225937343199312010-03-08T11:28:00.000-03:002010-03-08T11:28:33.943-03:00Altas habilidades: resenha do filme Gênio Indomável<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja4dnmbFWXC1ZUAbYz1jIko8nr3C3oa-Zg2pP6ePQpt4qEwVEpoqlcdL2gFgDNzWnsjq2bCfiWugdgOzIlFDtXvMnjD58cmSFU6oF2-v7HM0roj7eXzZEJ3JFijh0mmHMaKM8QqcOGCTYH/s1600-h/76021_676.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja4dnmbFWXC1ZUAbYz1jIko8nr3C3oa-Zg2pP6ePQpt4qEwVEpoqlcdL2gFgDNzWnsjq2bCfiWugdgOzIlFDtXvMnjD58cmSFU6oF2-v7HM0roj7eXzZEJ3JFijh0mmHMaKM8QqcOGCTYH/s320/76021_676.jpg" /></a></div><b>Alunas autoras: Mayara Hemellyn Lopes Mendes e Mônica Larissa Alves de Souza</b><br />
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<div style="text-align: justify;">O filme Gênio Indomável (1997) nos revela como a superdotação pode nascer mesmo nos ambientes mais desfavoráveis, onde existem pressões sociais e financeiras. Com Direção de Gus Van Sant, com os atores Matt Damon e Ben Affleck – que também são os roteiristas - Robin Williams, Minnie Driver e Stellan Skarsgard. O filme teve nove indicações para o Oscar e ganhou em duas categorias: Melhor Roteiro e Melhor Ator Coadjuvante (Robin Williams).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tudo começa quando o professor Lambeau, de uma conceituada instituição universitária norte-americana, coloca no quadro-negro um problema matemático que julga ser de impossível solução pelos alunos que frequentam suas aulas. Alguns dias depois de ter apresentado o aparente "enigma da pirâmide", o professor é surpreendido com a resposta anotada numa das lousas do corredor da universidade. O que foi descoberto a seguir surpreendeu ainda mais o professor, pois o autor de tal feito foi um dos jovens responsáveis pela limpeza e manutenção do ambiente, uma pessoa que nem ao menos frequentava os cursos e que circulava pelo local como servente da instituição: Will Hunting (Matt Damon).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Will é um gênio, mas não consegue aceitar seu dom e prefere usar a máscara de um jovem encrenqueiro, debochado e violento. Ele tem vinte anos, é órfão e escolhe para amigos pessoas pouco ou nada recomendáveis. Will apresenta memória fantástica, ampla leitura, talento para ciências e imensa capacidade de resolver problemas lógico-matemáticos extremamente complexos com rapidez e facilidade. No entanto, ele possui uma ficha criminal composta por vários delitos, procura empregos que não exigem grandes habilidades intelectuais e trabalha então como servente (faxineiro).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O professor Lambeau descobre o dom de Will e deseja tê-lo em sua equipe de matemática. O que não é tão simples, pois, o Will foi preso em decorrência das confusões em que se envolveu. Com a ajuda de Lambeau, Will sai da prisão sob a determinação legal de duas condições: que ele trabalhe com o professor e que faça terapia.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O professor universitário passa a buscar o auxílio de renomados psicólogos para resolver os dilemas de Will e, dessa forma, encaminhá-lo para uma brilhante carreira. O único que parece entendê-lo é Sean McGuire (Robin Williams), mesmo Will tendo passado, sem sucesso, pelas mãos de pessoas mais estimadas ou consideradas que McGuire.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sean identifica o medo existente por trás das atitudes agressivas de Will, leva o jovem a refletir e analisar seu comportamento, seus valores e escolhas. Os dois (paciente e terapeuta) são teimosos, mas tornam-se amigos, porque Sean é o único que consegue quebrar as defesas do jovem, o único que consegue fazê-lo baixar as armas. O diálogo que se estabelece entre eles parece ser a possibilidade de resolução dos problemas que se acumulam desde o passado do jovem.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por trás da narrativa leve e sedutora, por trás da maravilhosa capacidade de prender a atenção do público, há um vasto universo mental e filosófico. Em uma sociedade onde a ambição é supervalorizada e que não entende os traumas mais íntimos e as seguranças mais legítimas; não entende o motivo pelo qual Will, um superdotado, não busca sua “vitória” nos gloriosos espaços onde desfilam os reis da matemática. Segundo o diretor do filme, Gus Van Sant, Não é a glória que se deve procurar, é a felicidade pura.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Partindo da análise do filme, trazemos à tona um questionamento que precisa ser discutido no intuito de encontrarmos caminhos no que se diz respeito ao desenvolvimento de indivíduos com altas habilidades na escola atual. Qual deve ser a postura do professor em relação ao aluno possuidor de altas habilidades? Muitas vezes, o aluno com altas habilidades é visto com suspeita por parte dos professores, que se sentem ameaçados diante de questionamentos, perguntas e comentários, isso ocorre, na maioria das vezes, pela falta de uma preparação especial ou conhecimentos na área da superdotação, gerando certo desinteresse ou mesmo hostilidade por parte deste professor, podendo levar o aluno a esconder alguns dos seus talentos e competências.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Muitos dos problemas enfrentados por alunos que se destacam por um potencial superior têm a ver com o desestímulo e frustração diante de um currículo que prima pela repetição e monotonia e também por um clima em sala de aula desfavorável a expressão do potencial superior. Podendo gerar uma rejeição por parte do aluno em relação à escola e até mesmo levá-lo a duvidar de suas próprias habilidades e seu valor. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Acreditamos que o professor precisa refletir sobre como: ajudar o aluno a desenvolver suas habilidades; trabalhar a auto-estima; ajuda-lo a desenvolver bons hábitos de estudo; respeitar o ritmo de cada indivíduo; criar um clima favorável a aprendizagem, fazendo com que o aluno se sinta valorizado, respeitado e estimulado a dar o melhor se si; priorizar a dimensão afetiva, contribuindo para o desenvolvimento social do aluno e a educação do caráter; criar estratégias que estimulem a investigação e permitir uma aprendizagem mais profunda em tópicos selecionados pelo aluno.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Segundo GALLAGHER e GALLAGHER (1994), no que diz respeito à educação para pessoas com altas habilidades o “professor deve inspirar, o conteúdo deve intrigar, e o ambiente da escola deve ser planejado para fortalecer as oportunidades de aprendizagem”. Mas essa não deveria ser a educação de todos os alunos, independente de suas necessidades? Será que o problema não estaria na própria estrutura da escola atual? </div>Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-84094117842581445492010-03-08T10:09:00.005-03:002010-03-17T11:27:36.108-03:00Vídeo sobre exposição Na ponta dos dedos<b>Alunas: Stephanie Barros e Sarah de Andrade</b><br />
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<div style="text-align: justify;">O vídeo a seguir trata de um trabalho construído com base em um texto produzido por nós (Stephanie Barros e Sarah de Andrade) durante disciplina de Fundamentos da Educação Especial, com a professora Rita de Cássia. A Exposição Na Ponta dos Dedos, comemora os 200 anos de nascimento de Louis Braille, e foi realizada no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Inicialmente pensávamos que seria apenas uma simples visita, no entanto, não foi. Lá tivemos a oportunidade de encontrar alunos da escola presente no Instituto dos Cegos. Com isso, podemos ver como uma pessoa com deficiência visual interage com os objetos que lhes são familiares, mas que para quem não tem nenhuma deficiência visual parece tão "estranho". O nosso guia, era um rapaz deficiente visual, o que nos trouxe certa naturalidade e leveza naquilo que ele expunha. O que podemos dizer que ficou foi uma grande lição, a cerca do respeito pelo espaço do outro, algo que foi bem firmado por toda a estrutura da exposição e o aprendizado do valor das coisas que para nós são tão insignificantes, mas que para quem não tem, ou tem mais pouco, fazem muita diferença.</div><br />
<div style="text-align: center;"><object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/_ppEobKRw-U&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/_ppEobKRw-U&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object></div>Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-19208027164254117422010-03-01T23:28:00.001-03:002010-03-17T11:29:24.615-03:00Resenha do livro – Preconceito contra as pessoas com deficiência: as relações que travamos com o mundo<strong>Alunas autoras: Aurilene Rodrigues Pontes e Edna dos Santos</strong> <br />
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<div style="text-align: justify;">João Ribas nasceu em São Paulo em 1954. Graduou-se em Ciências Sociais pela PUC/SP. Terminou o mestrado em Ciências Sociais (Antropologia) pela UNICAMP e doutorou-se pela USP, tendo feito pesquisa sobre Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho. Foi professor universitário por 12 anos, consultor do Ministério da Educação, do Departamento Nacional do SENAI e da Fundação Banco do Brasil para projetos sobre Empregabilidade de Pessoas com Deficiência. É coordenador do Programa Serasa de Empregabilidade de Pessoas com Deficiência. João Ribas é paraplégico e usa cadeira de rodas. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na obra publicada pela editora Cortez – Preconceito contra as pessoas com deficiência: as relações que travamos com o mundo – doutor João Ribas aborda duas faces do problema: uma delas é aquela que finge desconhecer as particularidades do outro, desrespeitando seus direitos (paradigmas de uma sociedade que não está preparada para conviver com a diversidade); a outra consiste na falsa piedade que considera o deficiente um sujeito insuficiente, incapacitado de deter uma realização pessoal e profissional. Mostra também trajetórias de pessoas revestidas de forças e determinação que superaram preconceitos, estigmas e barreiras que, muitas vezes, são demarcações de fronteiras sociais e não impossibilidades individuais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O livro está dividido em vinte e dois capítulos curtos, que estão baseados em situações de convivência cotidiana contada pelo o autor.Essas situações mostram que é possível um portador de deficiência ter uma vida ativa, produtiva, normal, conviver com suas limitações, superando a cada dia. Por outro lado existe pessoas com deficiência que ainda não conseguiram se libertar do próprio preconceito, achando-se inválido, incapaz de exercer qualquer atividade, vivendo uma vida sem propósito. A família em alguns casos não consegue ajudar essas pessoas, pois também com o mesmo sentimento, criam um mundo limitado e protegido, impedindo o deficiente de ter autonomia, de buscar superação. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É como o autor afirma:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“Os nossos limites reais não estão na possibilidade ou impossibilidade que temos de andar, enxergar, ouvir ou pensar da forma como acreditamos que todos fazem. Os nossos limites estão na dificuldade que encontramos nas relações que travamos com o mundo. Por isso, os nossos limites reais estão na nossa alma. Não existe nada mais deficiente do que um espírito amputado. E para esse espírito não há prótese”. (p. 115).<br />
<a name='more'></a></div><div style="text-align: justify;">Os capítulos podem ser lidos independentes, não tem uma ordem lógica, pois João Ribas afirma que a vida não é uma seqüência de fatos. A leitura é agradável, por sua linguagem acessível e argumentação veemente. Ela fornece subsídios fundamentais para uma reflexão na prática sobre a questão de inclusão social e profissional de pessoas portadoras de deficiência física, visual, auditiva ou mental.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Segundo João Ribas, para que a inclusão social das pessoas com deficiência tenha êxito é necessário que as atitudes e que a visão da sociedade mudem, bem como as das pessoas com deficiência sobre si mesmas e sobre o mundo ao seu redor.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Todos devem agir e contribuir para o bem comum e para a construção de uma sociedade inclusiva. A sociedade inclusiva nada mais é do que a conseqüência da visão social de um mundo democrático, onde se anseia respeitar direitos e deveres. Nesta sociedade todos são iguais e a limitação de um indivíduo não diminui seus direitos. As pessoas com deficiência são cidadãos e fazem parte da sociedade, e esta deve se preparar para lidar com a diversidade humana. A sociedade inclusiva tem como principal objetivo oferecer oportunidades iguais para que cada pessoa seja autônoma e auto-suficiente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O autor colocou paixão nos textos, muita perseverança, e certa sofreguidão nas suas páginas. O objetivo principal do autor, neste livro, é contribuir para que o relacionamento entre as pessoas se fortaleça a fim de que o mundo não se esvazie de significado.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O conhecimento do próximo tem isto de especial: passa necessariamente pelo o conhecimento de si mesmo. (Italo Calvino)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Suas publicações mais recentes são: O que são Pessoas Deficientes. SP: Brasiliense (Coleção Primeiros Passos), 1983; Viva a Diferença: Convivendo com as Nossas Restrições e Deficiências. SP: Moderna, 1996; As Pessoas com Deficiência na Sociedade Brasileira. Brasília: CORDE (Ministério da Justiça), 2000.</div>Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-71156967613871523932010-03-01T23:10:00.000-03:002010-03-01T23:10:53.638-03:00A Politica educacional da educação Especial na Cidade de Horizonte com base no Centro de Atendimento Clínico e Educacional Maria de Nazaré Domingos - CACEAlunas autoras: Isabel Cristina de Lima; Maria José de Lima.<br />
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<div style="text-align: justify;">O objetivo central dessa pesquisa é procurar explorar como se dá o tratamento da educação especial na cidade de Horizonte, tendo como foco central no Centro de Atendimento Clínico e Educacional Maria de Nazaré Domingos (CACE). </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para isso, entregamos para Maria Édna Lopes, diretora do CACE, e Alessandra Maria Almeida, coordenadora da Educação Especial, um roteiro com 13 com o objetivo de averiguar um pouco da política educacional vigente neste município cearense.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Buscamos dados que favoreçam a compreensão a respeito do acolhimento de “pessoas especiais” na cidade, dando ênfase ao CACE, em que são atendidas pessoas com necessidades especiais, assim desenvolvendo a política educacional voltada para a educação especial. O núcleo funciona atualmente na escola Maria Regiana e em breve terá um ambiente próprio para atender. No entanto, não se trata de uma instituição segregada, mas sim um centro que dá apoio necessário às pessoas que com necessidades especiais estão sendo incluídas na escola regular.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">1. Qual a origem do Núcleo de Educação Especial Maria de Nazaré?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">R: No ano de 1998, a secretaria de educação inicia a oferta de serviço de atendimento para pessoas com deficiência. Em 1999 inicia as matrículas na primeira sala de educação especial na EMEF Maria Regiana da Silva. Em 2000 o município de Horizonte inaugura o Núcleo de Educação Especial Maria de Nazaré Domingos e amplia o quadro de especialistas formando uma equipe com: Terapeuta ocupacional, psicóloga, psicomotricista, psicopedagoga, professores para educação de cegos e surdos e laboratório de informática.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em 2009 o núcleo re-significa sua identidade e passa a ser Centro de Atendimento Clínico e Educacional Maria de Nazaré Domingos, seguindo as orientações da política Nacional da Educação Especial na perspectiva da Educação inclusiva.</div><a name='more'></a><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">2. Qual o objetivo central do CACE?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">R: Atender Pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, superdotação/altashabilidades, dificuldades de aprendizagem.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">3. Qual a faixa etária e o público alvo?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">R: Todos os alunos com idade escolar. Prioritariamente alunos matriculados na rede pública de ensino de Horizonte.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">4. Atualmente, quantas pessoas são beneficiadas?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">R: Atualmente atende-se 210 alunos. Com a nova estruturação este número será ampliado. Atendemos alunos com deficiência mental, deficiência visual, auditiva, transtornos global do desenvolvimento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">5. Atualmente, quantos profissionais trabalham para o melhor desempenho do CACE?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">R: Uma direção, uma coordenação, uma terapeuta ocupacional, um psicólogo, um psicomotricista, uma psicopedagoga, um fonoaudiólogo, dois assistentes administrativos, três auxiliar de transportes, um auxiliar de serviços gerais, um professor de Atendimento Educacional Especializado, dois professores de educação de cegos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">6. Como é o dia-a-dia do público favorecido pelo núcleo?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">R: Os alunos com deficiência ficam em sala de aula e alunos da sala e de outras escolas recebem atendimento clínico em horário contrário o da sala de aula.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">7. Eles participam de algum projeto que melhora a rotina deles com a sociedade, bem como lhe possibilite a construção do conhecimento?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">R: Dança no Centro Cultural e Coral de surdos “mãos que cantam e encantam.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">8. Qual a metodologia para desenvolver a aprendizagem e ajudar a motivar os alunos para sua presença, sua participação e sua construção do conhecimento? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">R: A metodologia desenvolvida na sala de Educação Especial é a mesma utilizada nas salas de ensino regular, baseada na proposta pedagógica do PAIC (Programa de Alfabetização na Idade Certa).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">9. Há índices de evasão?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">R: Não há índices de evasão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">10. Os profissionais têm capacitação adequada para atuar na área da educação especial?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">R: A capacitação é adquirida de acordo com a necessidade do profissional na sua área de atuação.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">11. O que você acha da educação integrada? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">R: A política Nacional da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva não recomendava a educação integrada, e sim uma Educação Inclusiva, participativa e envolvente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">12. Qual seria a melhor forma de Educação para atender esse público?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">R: A melhor maneira de atender as pessoas com deficiência é a Educação Inclusiva.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">13. Você acha que a sociedade aceitaria abertamente a integração de todos?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">R: Você acha que uma sociedade preconceituosa acostumada a excluir às minorias aceita abertamente uma pessoa com deficiência? (Reflitam).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-51684945412334333212010-02-25T00:32:00.000-03:002010-02-25T00:32:11.190-03:00Pedagogia Hospitalar: Atuação do novo pedagogo<b>Alunas autoras: Ana Carolina Cardoso e Sheila Rocha Bandeira</b><br />
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<div style="text-align: justify;">Este artigo aborda o papel do pedagogo em instituições não escolares – no caso, hospitais - a partir de uma breve contextualização e de seu papel nos dias atuais. É uma apresentação objetiva e simples que teve como base pesquisas na internet sobre pedagogia hospitalar. Apesar da grande quantidade de fontes para a pesquisa o foco foi dado aos artigos de Wolf e Esteves. Para isso, abordamos o surgimento da Classe Hospitalar e a atuação dos pedagogos neste ambiente nos dias de hoje. </div><br />
<div style="text-align: justify;">Esse estudo nos serviu para compreender como a pedagogia pode ser eficaz em diferentes ambientes, pois existem diversos lugares que necessitam de auxílio não só médico, mas de auxílio educativo. </div><br />
<div style="text-align: justify;">Segundo ESTEVES, com a Segunda – Guerra Mundial há o aparecimento de crianças e adolescentes mutiladas e atingidas pela guerra de alguma forma. Por essa razão, em 1935, Henri Sellier cria a Classe Hospitalar com o objetivo de amenizar as dificuldades destes indivíduos em relação à educação.</div><br />
<div style="text-align: justify;">Em 1939, o cargo de Professor Hospitalar surge com o Ministério da Educação na França. O seu objetivo é mostrar que o espaço educativo não se restringe somente ao ambiente escolar, mas a educação pode chegar à lugares antes não viáveis.</div><br />
<div style="text-align: justify;">Até hoje muitos profissionais defendem a criação de Classes Hospitalares, especialmente os médicos, pois sabem que o seu envolvimento com o paciente, através de intervenções e outros tipos de atividades, irá contribuir para a sua melhora (em relação à doença) e o seu contínuo desenvolvimento educativo.</div><br />
<div style="text-align: justify;">A escola, enquanto espaço de socialização de indivíduos, repentinamente deixa de existir para crianças e adolescentes que possuem alguma deficiência ou são acometidos por alguma doença grave e são obrigados a passar grandes temporadas de internamento em hospitais, passando a conviver com o isolamento, privado de amigos e às vezes até mesmo esquecido por seus parentes. Por esse motivo se vê privado de sua escolaridade, necessitando de um atendimento educacional que lhe permita manter-se aprendendo, sem ruptura com o processo de educação.<br />
<a name='more'></a></div><div style="text-align: justify;">Para WOLF, o serviço hospitalar, tradicionalmente, foi o espaço de atuação exclusiva dos profissionais da área da saúde. No entanto, a partir de meados do século XX, o pedagogo pôde atuar em diversas áreas, de forma terapêutica e educacional, passando a estabelecer vínculos que se estabelecem na relação ensinar e aprender, proporcionando uma melhoria de ensino para crianças que necessitam de atendimento especial em ambientes não convencionais, como a escola.</div><br />
<div style="text-align: justify;">A diversidade já se inicia na Universidade, na formação, quando os diferentes tipos de ciências encontram-se nos mais variados ambientes. Essa prática transdisciplinar traz para o paciente tudo que há de mais avançado e a melhor maneira de ter o indivíduo como sujeito inteiro, não só uma parte dele. </div><br />
<div style="text-align: justify;">Com o intuito de haver uma melhor qualidade de vida para os pacientes em período escolar, a Pedagogia Hospitalar utiliza a visão humanística, olhando o ser como todo, com sua singularidade e sua subjetividade, e não apenas um sintoma ou uma doença aparente. Por isso, faz-se necessário a melhor capacitação profissional, além de uma melhor estrutura para realizá-la. </div><br />
<div style="text-align: justify;">Sentimentos como medo e ansiedade são típicos em jovens e crianças em processo hospitalar, mas a pedagogia hospitalar com profissionais qualificados atenderá os pacientes de forma a desenvolver as condições necessárias e adequadas para cada jovem e para cada criança. </div><br />
<div style="text-align: justify;">Wolf diz que os pedagogos hospitalares têm como funções: atuar nas unidades de internação, na ala de recreação e no ambulatório, buscando atender de forma humanística o paciente e a sua família – que também recebe o auxílio dos profissionais que ali atuam. </div><br />
<div style="text-align: justify;">As principais atuações do pedagogo são atividades lúdicas - que agem como forma de estratégias para a motivação e recuperação do paciente no hospital – com jogos, dramatizações, pinturas e desenhos.</div><br />
<div style="text-align: justify;">O pedagogo atualmente é um novo profissional, pois deve ser preparado não só para o ambiente escolar, mas para diversos outros, como por exemplo, o ambiente hospitalar. Para isso, é necessário – também - um mínimo de sensibilidade, pois não haverá apenas um sintoma, uma patologia, uma doença, mas haverá um ser humano em desenvolvimento emocional, afetivo e cognitivo, que precisa de uma orientação escolar no período em que se encontra enfermo ou que se recupera de algum tipo de doença.</div><br />
<div style="text-align: justify;">A Pedagogia Hospitalar abrange não só o momento em que o indivíduo requer cuidados médicos, mas requer também cuidados afetivos, além das atividades escolares que são imprescindíveis e necessárias a qualquer jovem e criança.</div><br />
<div style="text-align: justify;">Pudemos perceber, também, que o pedagogo é um novo profissional em busca da integração escolar seja qual for o ambiente. Favorecendo ao bem – estar social e a melhor qualidade de vida dos pacientes que em algum momento necessitam de auxílio de profissionais das mais diversas áreas.</div><br />
<b>Bibliografia:</b><br />
ESTEVES. Cláudia R. Pedagogia Hospitalar: um breve histórico. Em: http://www.smec.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco-educacao-saude/classes-hospitalares/WEBARTIGOS/pedagogia%20hospitalar....pdf<br />
Dia de acesso: 24 de janeiro de 2010 às 18h39.<br />
<br />
WOLF, Rosângela Abreu do Prado. Pedagogia Hospitalar: a prática do pedagogo em instituição não-escolar. Em: http://www.uepg.br/revistaconexao/revista/edicao03/artigo11.pdf<br />
Dia de acesso: 24 de janeiro de 2010 às 19h30Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-68584937806803384212010-02-12T22:41:00.000-03:002010-02-12T22:41:57.342-03:00Resenha conceitual do artigo Desempenho Escolar e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade<b>Alunas autoras: Patrícia Fonseca Alves e Rebecca Mendes Ferreira</b><br />
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<div style="text-align: justify;">Através de uma resenha conceitual do artigo “Desempenho Escolar e Transtorno do déficit de Atenção e Hiperatividade” escrito por Giuseppe Mário C. Pastura - Médico Mestre em Clínica Médica, setor de Saúde de Criança e do Adolescente da UFRJ -, Paulo Mattos – Médico Doutor em Psiquiatria, Professor Adjunto de Psiquiatria da UFRJ - e Alexandra P. Q. Campos Araújo – Médica Doutora em Neurologia, Professora Adjunta de Neurologia Infantil da UFRJ – que tem por objetivo trazer a relação entre desempenho escolar e transtorno déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), buscamos esclarecer dúvidas e estabelecer a importância do diagnostico deste transtorno à vida do individuo portador. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">De acordo com os autores, há uma grande influência do TDAH na vida da pessoa portadora, podendo acarretar prejuízos em diversas áreas, como na adaptação ao ambiente acadêmico, nas relações interpessoais e no desempenho escolar. Estes fatores, não são observados como uma regra, mas frequentemente aparecem caracterizando o portador.</div><div style="text-align: justify;"><br />
Estudos comprovam que o desempenho escolar depende de vários fatores relativos à escola, à família e ao individuo. Fatores que vão da estrutura escolar ao coeficiente de inteligência (QI) do aluno. Ressaltando que o aluno com TDAH tem dificuldade de aprendizado, e não um transtorno de aprendizado.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Alguns testes são utilizados na avaliação do desenvolvimento escolar, entre eles destacam-se: os subtestes de matemática e leitura do Basic Achievement Skills Individual Screener (BASIS), o subteste de aritmética do Wide Range Achievement Test- Revised (WRAT) e o subteste de leitura do Woodcock Reading Mastery Test-Revised.O diagnostico de MDE varia dependendo do critério que tenha sido utilizado. <a href="http://www.4shared.com/file/220908912/a2499d2e/ResenhaDuplaPatriciaRebecca.html">Baixe em PDF, arquivo na íntegra.</a><br />
<a name='more'></a></div><div style="text-align: justify;">No entanto, a definição do mau desempenho escolar (MDE) é bastante relativa, devido às muitas variáveis utilizadas para avaliar esse diagnóstico. McCall (1994) diz que “o indivíduo portador de MDE não necessariamente tem notas ruins, ele apenas não possui notas tão boas quanto o esperado. De fato, há maior consenso em se considerar mau desempenho aquele substancialmente abaixo do esperado para as habilidades do paciente”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No método de avaliação de MDE utilizado por Rutter e Yule, 1975, é preciso inicialmente definir uma área de interesse para depois fazer uma comparação entre o desempenho escolar e o QI do aluno. Estabelecendo a leitura como essa área de domínio, “compara-se o desempenho em testes de leitura do aluno com aqueles esperados pela sua idade e o desempenho em testes de leitura com aquele esperado para sua idade e QI”. Porém, não há como realizar essa avaliação em crianças muito pequenas e em séries iniciais. Outra crítica é o fato de não considerar a melhora do desempenho do aluno em testes padronizados.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Compreendemos, assim, a necessidade de avaliarmos um conjunto de fatores, como a alocação em turmas especiais, repetência, notas baixas, suspensão e pontuação abaixo do esperado. Não restringindo a análise do MDE à discrepância entre desempenho em testes padronizados de cálculo e leitura e QI, para que seja considerado cada caso individualmente, pensando na particularidade da capacidade de cada um, tendo suas próprias habilidades como padrão para medida do desempenho.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os estudos feitos mostram uma maior quantidade de meninos com MDE do que de meninas, em uma proporção que varia de 2:1 a 3:1, havendo divergência entre os autores no que diz respeito ao fator desse fenômeno. Outros fatores estudados, utilizando amostras representativas, como pior nível socioeconômico, divórcio de pais e influência de irmãos mais velhos, provaram não haver relação com o mau desempenho escolar. “Não há estudos sistemáticos investigando a relação entre MDE e as características de professores e da escola”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O mau desempenho escolar precisa ser trabalhado com profissionais que acompanhem o aluno, o que exige certo nível financeiro, pois pode trazer prejuízo acadêmico e pessoal, devido ao sofrimento vivido pelo aluno e pela família. E que acarreta na vida adulta influenciando a baixa-estima e as relações interpessoais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os autores citam estudos que trazem a relação do TDAH com o MDE, trazendo como exemplo a pesquisa feita com 61 jovens portadores de TDAH e 41 indivíduos-controle, onde observaram que, dentre os primeiros, apenas 69% concluíram seus estudos ante a 90% do grupo sem o transtorno. Outra pesquisa compara o desempenho escolar de 158 crianças com TDAH e 81 crianças “normais” e constata que os primeiros tinham três vezes mais chance de repetirem ou serem suspensos e oitos vezes mais chance de serem expulsos que os segundos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A presença do TDAH parece piorar o prognóstico de crianças portadoras de transtornos de aprendizado mais do que em crianças com transtornos internalizantes, como a depressão. Estudo feito em 1999, por Heiligentein et al., que utilizou notas escolares de alunos com MDE em TDAH e alunos controle mostrou notas bem inferior nos alunos do primeiro grupo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Alguns autores tentaram explicar as razões pelas quais os portadores de TDAH têm uma maior freqüência de mau desempenho escolar. Para Gaddes (1983) esta relação deve-se a algum grau de disfunção neuropsicológica que leva tanto ao distúrbio de atenção, quanto ao distúrbio de aprendizado. Para Keogh (1971), o paciente portador de TDAH toma decisões apressadas, sem avaliar as situações, impulsivo, o que resulta em tomadas de decisões equivocadas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Estudos realizados também comprovam que portadores do TDAH do tipo desatento apresentam QIs maiores do que os portadores do tipo hiperativo, embora apresentem um pior desempenho acadêmico.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Concluem atribuindo às dificuldades de aprendizado, grande quantidade de queixas que levam as pessoas a procurarem especialistas. E o TDAH como potencial causa tratável de MDE, traz-nos a compreensão da necessidade do diagnóstico desse transtorno, para que seja adequadamente tratado e acompanhado, pensando na diminuição dos prejuízos do MDE e melhoria de vida do portador. </div>Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-77426793436174532242010-02-07T14:05:00.001-03:002010-02-07T14:07:53.216-03:00Entrevista com psicóloga escolar sobre a Síndrome de Asperger<b>Alunas Autoras: Patrícia Fonseca Alves e Rebecca mendes Ferreira</b><br />
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O termo “síndrome de Asperger” foi utilizado pela primeira vez por Lorna Wing em 1981, num jornal médico, que pretendia desta forma honrar Hans Asperger, um psiquiatra e pediatra austríaco que resolveu estudar o comportamento e habilidades que, como descreveu, ocorria preferencialmente em meninos; denominou-o de psicopatia autista, uma desordem da personalidade que incluía: falta de empatia, baixa capacidade de formar amizades, conversação unilateral, intenso foco em um assunto de interesse especial e movimentos descoordenados. <br />
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Essa Síndrome diferencia-se do autismo por não comportar necessariamente atraso ou retardo no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo. Asperger chamava as crianças que estudou de pequenos professores, devido a sua habilidade de discorrer sobre um tema detalhadamente.<br />
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Conversamos com a psicóloga da escola inclusiva <strong>Creche Escola Casa da Tia Léa, Alice Damasceno</strong>, que trabalha com crianças portadoras dessa síndrome e esclarecemos e tiramos várias duvidas, a partir de exemplos concretos, acerca desse transtorno de desenvolvimento invasivo. <br />
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<strong>ALUNAS. Quais são as características da síndrome de Asperger?</strong> <br />
<strong>A.D.</strong> A síndrome de Asperger é do espectro autismo, tido como o mais leve. A pessoa portadora tem um quadro de comprometimento menor, onde existe “alta funcionalidade”, ou seja, a criança responde bem às estimulações que lhes são feitas e mesmo apresentando uma dificuldade na interação e na comunicação, não são tão severas quanto o autismo. Diferente de outras síndromes que tem traços físicos bem demarcados, na síndrome de Asperger não há características físicas específicas.<br />
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<strong>ALUNAS. O que diferencia a síndrome de Asperger do Autismo?</strong><br />
<strong>A.D.</strong> No autismo há uma limitação maior na comunicação e na interação e, se observa movimentos estereotipados constantes. É como se o mundo não fosse interessante para a criança, ela não busca entendê-lo, interagir com ele na forma como nos disponibilizamos, a criança autista parece ter sua própria lógica, seu mundo particular.<br />
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No autismo, as crianças às vezes começam a falar cedinho, a balbuciar (‘ma ma’, ‘pa pa’), mas há um corte, e, quando ela retoma, faz repetições de palavras até mesmo pequenas frases, muitas vezes de forma descontextualizada com o ambiente em que está inserida. Com a estimulação adequada, essas falas começam a ser feitas com sentido e diálogos podem ser estabelecidos. Quanto mais interação, quanto mais estímulo de troca houver, mais a comunicação começa a exercer sua função social, de se fazer entender pelo outro e de conseguir o que ela quer nessa relação. <br />
Eles podem ter, em termos de processamento sensorial, incomodo com o barulho, com som muito alto; interesse por objetos que giram, como ventilador, objetos que eles colocam girando. <br />
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Atualmente, alguns estudos trazem traços orgânicos para essa síndrome. São crianças que podem apresentar alguma falha neurológica, nos neurônios espelhos, que são neurônios que possibilitam a empatia, que fazem com que eu me interesse por você e você se interesse por mim. Não é mais como antigamente, quando o autismo restringia-se a relação mãe e filho. Hoje, levantam-se possibilidades, do orgânico a interação social. <br />
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Na síndrome de Asperger, observa-se uma dificuldade na fala e uma interação restrita com as pessoas, dificuldade em se colocar no lugar do outro, só compreendem uma a idade cronológica, mas outras não. Têm aí uma defasagem na simbologia, principalmente da leitura e da escrita que tem tudo a ver com o código lingüístico, que diz respeito a interação com o mundo em volta. Para algumas crianças, é mais difícil conseguir decodificar as letras e as palavras. A partir do momento em que se consegue interagir mais, ela fica mais presente na relação com o outro e evolui-se nesse aspecto cognitivo. <a href="http://www.4shared.com/file/216987847/2bda9e9d/EntrevistaDuplaRebeccaPatricia.html">Baixe aqui entrevista na íntegra em PDF.</a><br />
<a name='more'></a><strong>ALUNAS. Como é feito o diagnóstico da síndrome de Asperger? Que características devem ser observadas pelo professor em sala de aula?</strong><br />
<strong>A.D.</strong> O diagnóstico desta síndrome é demorado, merece ser feito com muito critério e cuidado. Se considerarmos sua descoberta na década de 80, percebemos o quanto é novo, temos o que 30 anos? Na ciência é pouco tempo. Além da avaliação médica, a avaliação psicológica também é fundamental. <br />
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Eu, particularmente, não reverencio o diagnóstico, apesar de considerar sua importância. Creio que é fundamental para o professor em sala de aula conhecer seu aluno, quem é aquela criança que está diante dele. Aqui na escola, os professores conversam com todos os pais de seus alunos antes das aulas começarem. Com os alunos, o primeiro objetivo é interagir, conhecer, criar vínculos afetivos. E conhecer, significar olhar a criança, senti-la em sua inteireza, olhar além das limitações, das faltas, olhar o que lhe traz alegria, o que ela gosta de fazer, pelo que demonstra interesse, quais suas habilidades... olhar o ser humano. Todos nós temos pontos fortes e fragilidades. <br />
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O brincar diz muito. Quanto mais a criança brinca, troca com o outro, mais dentro do contexto ela está, mais envolvida no mundo e, o desenvolvimento dela possivelmente estará acontecendo dentro do esperado. Quanto menos interação, mais indícios, de que algo precisa ser cuidado. Nesses casos, fazem-se os encaminhamentos para os especialistas, não cabe a escola, o diagnóstico, nos cabe sim, buscar as estratégias educacionais que vão favorecer o desenvolvimento da criança na escola.<br />
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Nós temos, por exemplo, o caso de uma criança que recebeu o diagnóstico a partir de um encaminhamento da escola. Ela concluiu agora o infantil 5, apresentando um outro quadro, interagindo mais com as outras crianças, utilizando a fala de forma contextualizada, estabelecendo diálogos. <br />
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<strong>ALUNAS. O nível de comprometimento desta síndrome se trabalhado desde cedo, pode ser reduzido?</strong><br />
<strong>A.D.</strong> Temos observado que quanto mais cedo a intervenção adequada é realizada, a evolução é evidente. As crianças interagem mais, brincam, usufruem das atividades e de tudo que a escola pode proporcionar com mais leveza. As mudanças e as evoluções são possíveis a partir do momento em que se investem nelas, família, especialistas e escola. <br />
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<strong>ALUNAS. Quais os tipos de intervenções e métodos utilizados no acompanhamento de crianças que possuem a síndrome de Asperger?</strong><br />
<strong>A.D.</strong> Acredito que o sócio-interacionismo coloca-se como fundamento básico da prática educacional. O foco é a interação humana, é olhar no olho, é carinhosamente me por próximo ao outro, fazer-me presente, demonstrar interesse pelo que ele faz, pelo que diz, mostrar aos poucos, que a criança faz parte daquele grupo, inseri-lo devagar na rotina e atividades, valorizar suas conquistas, adaptar o que for necessário para favorecer sua inserção no que está sendo trabalhado em sala. Fazer parcerias com a família e os especialistas, também é essencial. <br />
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<strong>ALUNAS. Quais os profissionais que acompanham essas crianças?</strong><br />
<strong>A.D.</strong> Geralmente, uma equipe multidisciplinar, neurologista ou psiquiatra, psicólogo, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo, dependendo de como está à criança. O psicólogo é básico, por contribuir para estruturação de um sujeito que tenha uma maior noção de si e de suas relações no mundo, aprendendo a conviver com seus potenciais e limitações. Também no apoio e na orientação aos familiares.<br />
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<strong>ALUNAS. No tratamento dessas crianças é utilizado algum tipo de medicamento?</strong> <br />
<strong>A.D.</strong> Não é utilizado nenhum tipo de medicamento para tratar a síndrome de Asperger. O que pode acontecer é o uso da medicação para sintomas como déficit de atenção, insônia, hiperatividade e outros que possam surgir. <br />
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<strong>ALUNAS. Como funciona o acompanhamento das famílias de portadores da síndrome de Asperger?</strong> <br />
<strong>A.D.</strong> A escuta, o apoio e a parceria é o que vamos construindo na relação com essas famílias. A aceitação da criança pela família é fundamental para seu crescimento, para que possa estimulá-la, interagir com a criança sem peso, sem culpa. Às vezes, as famílias subestimam, achando que a criança não é capaz, que não vai dar conta. Então, não interagem, não estimulam, às vezes há um movimento de fuga. No primeiro momento, quando a família recebe o diagnóstico, tem uma negação muito grande, achando que ela só tem dificuldade com limite, que é mais imatura. <br />
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O importante é que a criança tenha o acompanhamento e o estímulo adequado ao seu ritmo, considerando que ela está em processo de desenvolvimento e que cada caso é único. Ela precisa contar com o apoio do “tripé”, que consiste em família, escola e acompanhamento profissional específico e mais do que isso, com pessoas que dêem afeto, que acreditem em seu potencial e em sua capacidade de desenvolvimento.<br />
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<b>Para saber mais:<br />
Site: Inspirados pelo autismo (Programa Sonrise)<br />
http://www.inspiradospeloautismo.com.br/<br />
Filme: Meu filho, meu mundo.</b>Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-31822309150148414742010-02-07T13:26:00.000-03:002010-02-07T13:26:35.710-03:00Gabriel: des-caminhos de um surdoAutoras: Camila Maria Rodrigues; Regiane Maciel de Almeida<br />
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Este relato trata da história de vida de um rapaz surdo, que aqui chamaremos de Gabriel. A entrevista foi realizada em sua casa com a ajuda de sua irmã mais velha que traduziu o que ele dizia em libras.<br />
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Quando o menino nasceu ninguém sabia da sua deficiência, todos o achavam “normal” por não apresentar nenhuma deficiência aparente. A criança não recebia muita atenção das pessoas. A mãe não brincava com ele, não proporcionava atividades para que ele desenvolvesse logo a fala. Já o pai passava a maior parte do seu tempo no trabalho e quando chegava a sua casa já era para dormir.<br />
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Com o passar do tempo, no seu aniversário de dois anos, ganhou um presente que fazia muito barulho. Foi neste momento que sua mãe percebeu que havia algo de estranho, pois o brinquedo fazendo todo aquele barulho não chamava atenção de Gabriel. Neste momento veio a preocupação.<br />
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A mãe então decidiu levar seu filho a um médico no hospital Albert Sabin. Chegando lá foram feitos vários exames e detectaram a perda de audição. Após a descoberta, Gabriel passou 2 anos fazendo tratamento no hospital. Ao completar cinco anos iniciou o jardim I em uma escola regular. Com muitas dificuldades, não conseguiu aprender nada. Mesmo assim, passou 2 anos nessa escola e após este período a mãe o colocou em uma outra escola regular.<br />
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Na nova escola em que entrou, tornou-se agressivo por não ser compreendido pelos colegas e professores. Como só se expressava com as mãos, os coleguinhas achavam que ele tinha outra opção sexual, dentre outras dificuldades... E assim passou mais dois anos nesta escola. <br />
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Como não conseguia aprender nada, sua mãe fazia sempre com que ele repetisse o ano. Sua irmã mais nova conseguiu alcançá-lo na mesma série e ela começou a chorar dizendo que não queria estudar como o irmão por que tinha vergonha dele. E por isso aproveitando que seu pai é policial, ela fez teste de seleção para o colégio da policia militar e passou a estudar lá para ficar longe do irmão. <br />
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Nesse conflito todo, a diretora da escola, que também era psicóloga, indicou para a mãe de Gabriel aulas de fonologia na UNIFOR, lá o tratamento era gratuito e eram fornecidas as passagens do transporte. Nesse tempo, com a mãe já ficando distante, quem levava ele para a UNIFOR era a avó e a tia, e com o passar do tempo ele começou a ir sozinho.<br />
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Na UNIFOR viram que ele tinha uma dificuldade muito grande para falar, aliás nem falava, e indicaram a ele outro colégio CAS – Centro de Atendimento às Pessoas com Surdez, cujo objetivo é criar condições adequadas para o desenvolvimento pleno das potencialidades do educando. É uma escola especializada para atender pessoas com surdez. Chegando lá, logo ele se identificou com as libras, que era um meio muito mais fácil para a sua comunicação. Assim Gabriel deixou até o tratamento de fonologia.<br />
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O Gabriel estudou nesse colégio até concluir o ensino médio. Nesta escola ele se identificava com todos, não havia preconceitos contra ele, e ainda construiu várias amizades. Com o passar do tempo o rapaz tornou-se um aluno tão desenvolvido que até hoje, mesmo já tendo terminado o ensino médio alguns colegas da escola vão até a sua casa para tirar dúvidas. <br />
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Quando ele terminou o ensino médio não conseguiu entrar na faculdade, pois o governo não fornece tantos recursos para os deficientes. Então fez vários cursos que ajudou no seu profissionalismo e se inscreveu nos programas de trabalho que oferecem vagas para os deficientes e assim conseguiu um emprego. <br />
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Gabriel depois que entrou no colégio para surdos não contou mais com a ajuda da mãe que já era pouca, ele por si só fez cursos, foi atrás de empregos, criou vários amigos, compra com seu dinheiro suas necessidades, e conseguiu superar os preconceitos que infelizmente ainda existem. Hoje ele se diz muito feliz por poder ganhar seu próprio dinheiro e não depender mais tanto de sua mãe.<br />
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Sua relação com a família não é boa. Sua mãe só se preocupa em trabalhar e em cuidar de si própria. Seu pai também só vive para o trabalho. Já as irmãs, uma tem pouquíssimo contato por não saber e nem se interessar em aprender libras, e a outra é a única que ainda conversa com ele, pois se interessou em saber um pouco de libras. Mas, mesmo com todas essas dificuldades Gabriel continua forte, e tem muita garra para ir à busca de seus sonhos sem deixar que ninguém o desmotive.<br />
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Hoje Gabriel é visto como um exemplo de superação onde sua deficiência e o preconceito não foram maiores do que a sua perseverança. Porém muitos deficientes desistem dos seus sonhos, e o principal fator da sua desistência não chega a ser a sua deficiência, mas sim a forma de como a sociedade o encara.Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-65778181257448605832010-02-07T12:23:00.001-03:002010-02-07T12:24:16.516-03:00Como é tratado o turismo para pessoas com deficiência?<b>Alunas autoras do trabalho: Havenna Lima e Renata Gomes</b><br />
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<div style="text-align: center;"><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Arjc4swh4_g&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/Arjc4swh4_g&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object></div><br />
Esse vídeo traz em sua essência o descaso das políticas públicas atuais que asseguram condições básicas de acessibilidade para portadores de deficiência. Segundo a Setfor, o Turismo para portadores de Necessidades Especiais, em Fortaleza, encontra-se somente na teoria, em projetos. A música If I can dream interpretado por Elvis Presley e Celine Dion descreve um mundo diferente do que temos hoje, um lugar “onde todos os meus irmãos caminham de mãos dadas”. Abaixo traremos a tradução da música If I can dream de Elvis Presley.<br />
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<div style="text-align: center;">IF I CAN DREAM (SE EU POSSO SONHAR)</div><div style="text-align: center;">Elvis Presley </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Deve haver luzes mais brilhantes em algum lugar,</div><div style="text-align: center;">Tem que haver pássaros voando mais alto em um céu mais azul.</div><div style="text-align: center;">Se eu posso sonhar com uma terra melhor,</div><div style="text-align: center;">Onde todos os meus irmãos caminham de mãos dadas, </div><div style="text-align: center;">diga-me: por que meu sonho não pode se realizar.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Deve haver paz e compreensão muito breve,</div><div style="text-align: center;">Ventos fortes com a promessa</div><div style="text-align: center;">De empurrar para longe a dúvida e o medo.</div><div style="text-align: center;">Se eu posso sonhar com um sol mais brilhante</div><div style="text-align: center;">Que ilumine a esperança sobre todo o mundo,</div><div style="text-align: center;">Diga-me: porque esse sol não vai aparecer?</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Estamos perdidos numa nuvem espessa de chuva,</div><div style="text-align: center;">Estamos presos num mundo perturbado pela dor.</div><div style="text-align: center;">Mas enquanto um homem tiver forças para sonhar,</div><div style="text-align: center;">Ele pode libertar sua alma e voar.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">No fundo do meu coração há uma pergunta ansiosa</div><div style="text-align: center;">Mas estou certo que a resposta virá de alguma forma</div><div style="text-align: center;">Lá fora no escuro há uma vela acenando</div><div style="text-align: center;">E enquanto eu puder pensar, enquanto eu puder falar</div><div style="text-align: center;">Enquanto eu puder ficar em pé, enquanto eu pude andar,</div><div style="text-align: center;">Enquanto eu puder sonhar, por favor,</div><div style="text-align: center;">Deixem meu sonho se tornar realidade.</div><div style="text-align: center;">Agora mesmo!</div>Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-90820568974287270142010-02-03T09:14:00.001-03:002010-02-03T09:16:13.027-03:00Reitor Assis Araripe conhece o Projeto UECE Acesso<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic9_xJKPbp8YYtbxkZsyxROrhOHRfxqJ3_4YoncDjJldy0veQRYoA7qqW0YVkAbK9u8uCq6i25osswRDjZ1-DJGy0PhnaGZH8QZTZweqdwBkXaGWkVftFS8XfETPX-p80Yv3px84LV7hCh/s1600-h/fotonoticia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic9_xJKPbp8YYtbxkZsyxROrhOHRfxqJ3_4YoncDjJldy0veQRYoA7qqW0YVkAbK9u8uCq6i25osswRDjZ1-DJGy0PhnaGZH8QZTZweqdwBkXaGWkVftFS8XfETPX-p80Yv3px84LV7hCh/s320/fotonoticia.jpg" /></a></div>O Projeto de Acessibilidade e Mobilidade das Pessoas com Deficiência na UECE - UECE Acesso, que vai possibilitar discussões sobre metas e programas de ações que possam assegurar a inclusão social e educacional, o acesso e a mobilidade de todas as pessoas com ou sem deficiência na UECE, foi mostrado na manhã desta segunda-feira (01/02), ao Reitor da Universidade Estadual do Ceará (UECE), prof. Francisco de Assis Moura Araripe. A coordenadora geral do projeto, profa. Tarcileide Maria Costa Bezerra fez uma exposição detalhada sobre o trabalho, no gabinete do Reitor, e disse que os investimentos para sua implantação serão da ordem de R$ 334 mil, já autorizados pelo Governador Cid Gomes.<br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Professora Tarcileide anunciou, na ocasião, que o projeto será lançado, oficialmente, ainda no primeiro semestre de 2010, durante o “I Seminário Inclusão de pessoas com deficiência na UECE: desafios e caminhos”. Entre as ações previstas estão: Acessibilidade Física; Acessibilidade Pedagógica com adequação da Biblioteca Central; Formação Pedagógica de Professores, que consistirá das seguintes atividades: Seminário, Oficinas e Atividades de Extensão (Cursos e Pesquisas).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O projeto inclui ainda outros objetivos como a criação de fluxo de comunicação na UECE, visando articular ações que possibilitem a acessibilidade e mobilidade para todos; o de sensibilizar professores, funcionários e alunos para a inclusão educacional no ensino superior; discussões alternativas para formação docente no âmbito dos processos de educação inclusiva no ensino superior; e socializar experiências docentes e discentes relacionadas à educação das pessoas com deficiência na UECE.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A Comissão de Elaboração do Projeto UECE Acesso, que tem a coordenação geral da professora Tarcileide Maria Costa Bezerra (da Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD e da Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos - FAFIDAM, em Limoeiro do Norte), é integrada ainda pelas professoras Elivânia da Silva Moraes (PROGRAD/CESA- Centro de Estudos Sociais Aplicados), Maria de Lourdes Fernandes (CED - Centro de Educação), Renata Rosa Russo Pinheiro Costa Ribeiro (CED), Rita de Cássia Magalhães (CED), da aluna do Mestrado Acadêmico em Educação da UECE, Ana Paula Lima Barbosa Cardoso, e do engenheiro civil da UECE, Gerardo Oliveira de Almeida.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Estiveram presentes no gabinete do Reitor para conhecer o projeto o Vice-Reitor, prof. Antônio de Oliveira Gomes Neto, os Pró-Reitores do Planejamento, Vladimir Spinelli, de Graduação, profa. Lineuda Murta, de Extensão, profa. Celina Ellery, e todos que integram a comissão de elaboração do projeto. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Contato: professora Tarcileida Bezerra, telefone 3101-9622 </div><div style="text-align: justify;">Fonte: http://www.uece.br/</div>Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-27749229099545838502010-01-25T16:20:00.001-03:002010-01-25T17:03:11.419-03:00Já ouviu falar em Síndrome de Rett?<b>Alunas autoras: Lidiane Sousa Lima e Luana Gurgel de Alencar </b><br />
<br />
O texto a seguir tem como o objetivo conceituar a síndrome de Rett. Apresentaremos a sua origem, os primeiros estudos feitos sobre essa doença, suas causas, sintomas e tratamento. <br />
<br />
A síndrome de Rett é uma doença neurológica de causa genética que afeta uma a cada 10.000 a 15.000 meninas nascidas vivas. É a segunda causa mais freqüente de deficiência mental em meninas. <br />
<br />
A criança começa a desenvolver os sintomas entre os 6 a 18 meses de vida e que evoluem em quatro estágios progressivos. Compromete progressivamente as funções motoras, intelectual assim como distúrbios de comportamento e dependência. Ela perde gradativamente habilidades adquiridas como fala, capacidade de andar e surgem as estereotipias manuais (movimentos repetitivos e involuntários das mãos), que é característica marcante da doença.<br />
<br />
A síndrome de Rett foi descrita inicialmente em 1966, pelo pediatra austríaco Andreas Rett (1924-1997), que observou algumas meninas com sintomas parecidos, de acordo com (apud, Rett, 1992) citado por (MONTEIRO 2007) são: comportamento autístico, demência, apraxia, estereotipias manuais e perda da expressão facial o que despertou nele a curiosidade de estudar aquela doença procurando outras pacientes com os mesmos sintomas. <br />
Em 1966, Dr. Rett publicou os resultados da sua pesquisa sobre essa doença e continuou a divulga artigos nos anos seguintes, no entanto seu trabalho não teve muita repercussão, pois era publicado em alemão. O médico sueco Dr. Bengt Hagberg (1923) também fez estudos sobre a mesma doença e foi a partir dele que o interesse se universalizou. Em 1983, o Dr. Hagberg publicou o primeiro trabalho científico em inglês sobre a síndrome de Rett. <br />
<br />
No Brasil a primeira publicação foi realizada por Rosemberg et AL em 1987 com a descrição de 5 casos. Em 1990, o Serviço de Neuropediatria do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR) publicou 7 casos. <br />
<br />
São vários os sintomas dessa doença que podem ser identificados em um exame clínico por um pediatra ou neurologista. Diminuição do crescimento da cabeça à medida que a idade aumenta; Perda do uso propositado das mãos; Movimentos manuais estereotipados (torcer, agitar, esfregar, bater palmas); Afastamento do convívio social; Regressão de aquisições já adquiridas, como andar e falar, prejuízos na compreensão, raciocínio e comunicação; Alterações no comportamento, como choro intenso sem motivo aparente e auto-agressão. Algumas pacientes podem apresentar distúrbios respiratórios (hiperventilação, apneia, expulsão forçada de ar e saliva, aerofagia); Bruxismo (ranger os dentes); Distúrbios do sono; Tônus muscular anormal; Uma fraca circulação das extremidades inferiores deixando as pernas e os pés muitas vezes frios e com um aspecto azulado ou arroxeado. Cifose/escoliose progressiva; Retardo no crescimento; Pés e mãos pequenos e finos; Crises convulsivas entre 50% e 70% dos casos. <a href="http://www.4shared.com/file/207220067/c0827656/ResenhaDuplaLidianeLuana.html">Leia aqui texto na íntegra</a>.<br />
<a name='more'></a>A síndrome de Rett pode ser de duas formas: clássica e atípica. Na forma clássica ela vem dividida em quatro estágios que são:<br />
<br />
<strong>Estágio 1 - de 6 a 18 meses de idade.</strong> <br />
<br />
Nessa fase os sintomas começam a aparecer, mais muitas vezes não são percebidos, na maioria das vezes a criança é diagnosticada como portadora de autismo ou paralisia cerebral. Algumas aquisições motoras como andar, sentar, são levemente atrasadas. Há pouca interação da criança com o meio, o que pode ser confundida com uma criança calma. Alteração do tônus muscular e desaceleração do perímetro cefálico. <br />
<br />
<strong>Estágio 2 - de 2 a 4 anos de idade.</strong> <br />
<br />
O desenvolvimento motor fino e mental permanecera paralisado ou podem regredir. Inicia-se a perda da fala e do uso intencional das mãos, ocorrem também distúrbios respiratórios, distúrbios do sono e manifestações de comportamento autístico.<br />
<br />
<strong>Estágio 3 - de 4 a 10 anos de idade.</strong> <br />
<br />
A regressão é mais forte neste estágio e os problemas motores, crises convulsivas e escoliose são sintomas acentuados. A interação social e comunicação melhoram, elas tornam-se mais tranqüilas e as características autísticas diminuem. Inabilidade de comunicação verbal.<br />
<br />
<strong>Estágio 4 - a partir dos 10 anos de idade.</strong> <br />
<br />
A puberdade chega na época esperada. Nesse estágio pode ocorrer melhora no contato afetivo e as crises convulsivas são controladas. Redução da mobilidade, escoliose, rigidez muscular e distúrbios vasomotores periféricos são sintomas característicos. Os movimentos manuais involuntários diminuem em freqüência e intensidade. <br />
<br />
Na forma atípica não é necessário o surgimento de todos os sintomas e a idade para que isso aconteça pode diferente da esperada. Até 1997 acreditava-se que a síndrome de Rett afetava exclusivamente meninas, sendo letal para o sexo masculino. Porém, em 1998, foi relatado o caso de um menino com dois anos e nove meses de idade, que tinha um fenótipo da síndrome de Rett clássica associado à síndrome de Klinefelter (MORAES, BESADA e BASTOS, 2010).<br />
<br />
Hoje, sabe-se que isso se deve ao fato de haver inúmeras mutações no gene que causa essa doença, assim o sexo masculino a desenvolve quando associada a outras encefalopatias graves ou a síndrome de Klinefelter (idem). A partir dos anos 80 cresce a busca pela causa da síndrome de Rett e várias hipóteses são levantadas até se chegar à conclusão de que a doença tinha uma causa genética. <br />
<br />
Na década de noventa, descobriu que a síndrome de Rett é causada por alterações em um gene localizado no cromossomo X. Este gene, chamado MECP2 (do inglês methyl-CpG binding protein 2) é muito importante no controle do funcionamento de outros genes, desde o desenvolvimento embrionário. Ele produz uma proteína chamada MeCP2 que controla a expressão de vários genes importantes para o desenvolvimento dos neurônios. A síndrome de Rett resultará provavelmente de uma expressão excessivos de alguns genes que habitualmente se encontram omissos.<br />
<br />
Essa doença não tem cura, mais para garantir uma melhor qualidade de vida das portadoras dessa doença é preciso o envolvimento de uma equipe multidisciplinar de médicos, fisioterapeutas, professores/ educadores, terapeutas de fala, psicólogos, esse profissionais devem trabalhar articulados. É preciso trabalhar a cognição, a comunicação, o lado social e a afetividade desses indivíduos assim como as habilidades motoras desses indivíduos. <br />
<br />
O papel do professor é garantir a melhora do nível cognitivo, sócio- afetivo e motor dessas crianças/adultos. <br />
<br />
No blog <a href="http://www.sindromederett.com.br/">http://www.sindromederett.com.br/</a> podemos observa novas pesquisas relacionadas à síndrome de Rett o que pode representar um pouco de esperança para famílias que tem parentes com essa doença. <br />
<br />
Em 23 de fevereiro de 2007 foi publicado um artigo considerado um dos marcos recentes na pesquisa sobre a síndrome de Rett. O artigo relata os resultados da pesquisa chefiada pelo Dr. Adrian Bird, que demonstrou que os sintomas da síndrome de Rett são reversíveis em camundongos. O trabalho consistiu, resumidamente, no uso de uma linhagem de camundongos geneticamente modificada, que teve um trecho de DNA introduzido na região do gene MECP2, o qual teve sua expressão bloqueada, e por consequência os animais apresentavam sintomas da síndrome de Rett. A remoção deste trecho de DNA foi induzida quando os animais receberam injeções de uma droga chamada tamoxifeno e após algumas semanas eles deixaram de apresentar os sintomas.<br />
<br />
Estes resultados são a penas um teste experimental de um estudo sobre a síndrome de Rett, ainda não é a cura. Assim, o que este trabalho evidenciou foi à reversibilidade dos sintomas da doença em modelos animais. Este foi um estudo preliminar e por isso requer aprofundamento. Até chegar às pesquisas com pacientes será uma longa caminhada. Apesar disso, os resultados obtidos por pesquisas anteriores indicam que há uma esperança para o desenvolvimento de terapias que possam restabelecer algumas das habilidades das pacientes e, talvez, levar à cura da síndrome de Rett.<br />
<br />
<strong>Referências Bibliográficas</strong><br />
<br />
MONTEIRO, Carlos Bandeira de Mello, Habilidades Funcionais e Necessidades de Assistência na Síndrome de Rett, São Paulo: FMUSP, 2007. 126 p. Tese (Doutorado)- Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. <br />
<br />
<br />
<br />
MORAES, Paula, BESADA Caroline, BASTOS Hugo Victor, Modalidades de intervenção fisioterapêuticas na Síndrome de Rett. Disponível em: http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/neuro/rett_victorhugo.htm; Acesso em 07 de jan. de 2010.<br />
<br />
www.sindromederett.blogspot.com.br; Acesso em 09 de jan. de 2010.<br />
<br />
<br />
<br />
http://www.marimar.com.br/boletins/sindrome_de_rett.htm; Acesso em 09 de jan. de 2010.<br />
<br />
<br />
<br />
http://www.bengalalegal.com/rett.php; Acesso em 09 de jan. de 2010.<br />
<br />
<br />
<br />
http://edif.blogs.sapo.pt/43281.html; Acesso em 11 de jan. de 2010.Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-661566365545460162010-01-25T00:42:00.001-03:002010-01-25T17:15:01.170-03:00Arte e Deficiência Visual<b>Alunas responsáveis pelo trabalho: Ana Carolina Cardoso Avelino e Sheila Rocha Bandeira<br />
</b><br />
<div><object height="339" width="420"><param name="movie" value="http://www.dailymotion.com/swf/xbzbiv" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><param name="allowScriptAccess" value="always" /><embed src="http://www.dailymotion.com/swf/xbzbiv" type="application/x-shockwave-flash" width="420" height="339" allowFullScreen="true" allowScriptAccess="always"></embed></object><br />
<b><a href="http://www.dailymotion.com/swf/xbzbiv">Arte e Deficiência Visual</a></b><br />
</div><br />
A seguinte atividade proposta para a disciplina de Fundamentos da Educação Especial trata de uma entrevista feita com Alexandre Cassiano: um estudante do curso de Música na Universidade Estadual do Ceará – UECE. A escolha por ele se deu pela curiosidade já que sempre o víamos pelos corredores da universidade usando a blusa do curso de Música. Sua presença nos chamava atenção e tínhamos muita vontade de conversar com ele, então, fizemos deste trabalho esta oportunidade de conhecê-lo. <br />
<br />
No dia 26 de Dezembro a entrevista foi realizada em sua casa e quem nos recebeu foi sua mãe – Dona Edite. Nosso roteiro de perguntas envolvia questões sobre sua realidade como deficiente e de como a música surgiu em sua vida. Alexandre nos relatou que o seu caso foi ocasionado por um acidente com arma, quando ainda era criança. Ele já possuía gosto pela música e nos contou que costumava escutar algumas músicas de Elvis... E assim foi desenvolvendo suas habilidades artísticas a partir dessa situação. Confira o vídeo.Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-48413531520805224972010-01-23T22:37:00.000-03:002010-01-23T22:37:08.029-03:00Identidade e Cultura Surda<b>Alunos autores do trabalho: José Orlando Jr. Cezanildo Lima</b> <br />
<object height="364" width="445"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/nSSrTPzmck0&hl=pt_BR&fs=1&border=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/nSSrTPzmck0&hl=pt_BR&fs=1&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="445" height="364"></embed></object><br />
<br />
Quem já se viu diante de um diálogo entre surdos? Quem já não se perguntou se aqueles sinais feitos com as mãos não seriam apenas sinais? Um novo horizonte se abre diante daqueles que começam a descobrir uma nova realidade como a Cultura Surda. O vídeo é uma entrevista com Francisco Elvis de Lacerda, um surdo que faz nível superior e que já foi presidente da Associação dos Surdos de Maracanaú. No vídeo mostra a opinião dele sobre diversos temas como LIBRAS, mercado de trabalho, educação, família, dentre outros, sempre buscando ver a realidade da vida dos surdos e de suas organizações, em um rápido pensar sobre os seus problemas. O vídeo nos provoca a repensar nossos conceito e a valorizar não só os surdos, mas também as mais diversas diferenças.Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-30811867056275815092010-01-20T17:37:00.002-03:002010-01-20T17:47:51.188-03:00A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e a educação<b>Autoras: Alunas Isabel Cristina de Lima e Maria José de Lima</b><br />
<br />
O presente trabalho propõe um estudo sobre a Língua Brasileira de Sinais, entendendo desde seu surgimento aqui no Brasil até dias atuais. Outro fator importante que será mencionado neste trabalho é fato de LIBRAS se tornar uma disciplina obrigatória, assim tornando possível maior abertura para o processo de inclusão. Trata-se de uma resenha conceitual embasada nos textos referendados na bibliografia citada no final do trabalho.<br />
<br />
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) constitui como uma das mais importantes linguagens para possibilitar o estabelecimento de comunicação entre os indivíduos com deficiência auditiva como também destes com os ouvintes, estabelecendo relações sociais que os integram. Na sociedade ouvinte a LIBRAS representa uma forma natural de linguagem emergida da necessidade de comunicação social. Além de ter o papel de compreensão da língua a LIBRAS representa a expressão cultural.<br />
<br />
Segundo Menezes (2006), o Brasil passava pelo o período de colonização portuguesa, governado pelo o Imperador Pedro II, quando a língua de sinais para surdo chegou aqui no Brasil. O conde francês Ernest Huet que era surdo foi o que teve iniciativa de trazer um manual francês e alguns sinais.<br />
<br />
Atualmente, entende-se por Libras de acordo com a Legislação de Libras do Brasil da Lei nº 10. 436 de 24 de abril de 2002 art. 1º, parágrafo único:<br />
A forma de comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.<br />
<br />
A surdez apesar de condicionar um comprometimento sensorial, não priva sujeito algum de desenvolver outras áreas, como cognitiva ou física. Sendo assim infere-se que é preciso valorizar as variadas formas de comunicação como é o caso da LIBRAS que é um meio pelo qual o deficiente auditivo pode estabelecer sua integração social, o que condicionará aspectos positivos para o seu processo de aprendizagem. <a href="http://www.4shared.com/file/202528752/1403f06f/ResenhaDuplaIsabelMariaJose.html">Baixe aqui arquivo na íntegra.</a><br />
<a name='more'></a><br />
<br />
O indivíduo surdo ou com deficiência auditiva em geral, deve ter acesso o mais cedo possível a LIBRAS. Como destaca Quadros (1997, p.27):<br />
Se há um dispositivo de aquisição -LAD- comum a todos os seres humanos que precisa ser acionado mediante a experiência lingüística positiva, visível à criança, então a criança surda brasileira deve ter acesso à LIBRAS o quanto antes para acionar de forma natural esse dispositivo. <br />
<br />
Assim, nos faz pensar sobre um ambiente inclusivo que seja desenvolvido para conceder as condições necessárias para integrar todos entre todos, como um ambiente escolar que repense seu próprio modelo pedagógico.<br />
Há uma contradição em relação, pois os profissionais que trabalham com a filosofia oralista. Acreditam que a língua de sinais é prejudicial à aquisição da língua oral. A abordagem bilíngüe apresenta uma versão diferente explicitando que a língua de sinais fornecerá todo aparato lingüístico necessário para a estruturação do pensamento e aquisição de outras línguas (Quadros, 1997).<br />
<br />
No processo educacional, tem-se o decreto n° 6.626, de 22 de dezembro de 2005, que estabelece LIBRAS como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação dos professores. A importância deste decreto está no número de pessoas que desconhecem ou não se consideram com habilidades adequadas para o uso desta língua.<br />
<br />
O resultado disso é a precariedade no nosso sistema de ensino inclusivo, tendo em vista que muitas vezes o aluno surdo deixa de aprender num sistema regular por falta de profissional capacitado. Isso faz com que ele se limite mais a um grupo minoritário.<br />
<br />
Diante dos argumentos observados, conclui-se que a língua de sinais permite a melhor interação entre pessoas surdas e, nas escolas, entre professores e alunos surdos e entre estes e seus colegas.<br />
A linguagem permite ao ser humano planejar e regular sua ação e somente por ela é possível fazer leitura do mundo e da palavra, mesmo porque uma não acontece sem a outra. Essas formas de leitura constituem a base de linguagem que se dá pela interação social, a interação entre os sujeitos.<br />
<br />
É de suma importância ver a LIBRAS não apenas como forma de comunicação entre os surdos, mas como forma de integração entre todos num ambiente social. Essas discussões relacionadas a controversas que afirmam ser a LIBRAS uma implicação à oralização servem para entender o quão é possível aprofundar o estudo em se tratando de entender melhor sobre esse método de comunicação e expressão tão importante quanta outra forma de linguagem. <br />
<br />
Referências Bibliográfica<br />
BORTOLOTI, Rose Terezinha. LIBRAS como possibilidade e alternativa para o ensino da língua portuguesa para o aluno surdo. Disponível em:<br />
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1067-4.pdf. Acesso: 11/01/2010<br />
<br />
CUORE, Raul Enrique. A Importância de conhecer a estrutura lingüística da LIBRAS para o educador. Disponível em: http://www.artigonal.com/educacao-artigos/a-importancia-de-conhecer-a-estrutura-linguistica-da-libras-para-o-educador-945026.html. Acesso: 11/01/2010<br />
<br />
LEGISLAÇÃO DE LIBRAS. Linguagem Brasileira de Sinais. Disponível em: www.libras.org.br/leilibras.htm. Acesso: 11/01/2010<br />
PÉRISSÉ, Paulo M. LIBRAS: Uma porta para o mundo dos surdos... e dos ouvintes também. Disponível em: http://www.dicionariolibras.com.br/website/download.asp?cod=124&idi=1&moe=6&id_categoria=12. Acesso: 08/01/2010<br />
<br />
QUADROS, Ronice Müller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed, 1997.Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com15tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-50950157736396356192010-01-20T15:13:00.002-03:002010-01-20T15:26:06.195-03:00Uma reflexão sobre Autismo<b>Alunos autores: Giuseppe Bonazi Moura e Thiago Halley Santos de Lima</b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">O autismo é encarado pela sociedade com e preconceito e muita desinformação, pois nossa sociedade valoriza os indivíduos que são considerados “normais” e não busca compreender a complexidade e as especificidades pelo fato de não querer reconhecê-la socialmente. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A tendência natural da sociedade é discriminar e estereotipar os portadores de qualquer deficiência. Contudo, uma reflexão aprofundada acerca do tema, faz-se necessária, para a mudança do pensamento, da postura e de atitudes frente a essa realidade cada vez mais latente. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Percebemos que atualmente as atenções da sociedade tem se voltado, de forma mais evidente aos grupos minoritários como: deficientes auditivos, visuais, físicos, afrodescendentes e etc., ou seja, aos indivíduos, que de alguma modo, estão excluídos. O presente trabalho almeja elucidar algumas questões conceituais referente a pessoa autista.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A etimologia da palavra “autismo” vem do grego “autos” que significa “próprio” ou “de si mesmo” (SOUSA & SANTOS, 2005). O autismo pode ser entendido como um problema no qual os indivíduos apresentam certo desprezo com o mundo exterior possuindo um alto grau de concentração em si mesmo, assim, encontra grandes dificuldade em relacionar-se com o outro e com o mundo a sua volta.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Descrito pela primeira vez, de modo mais cientifico, por Kanner em 1943, quando este psiquiatra americano agrupou um conjunto de comportamentos aparentemente característicos que teoricamente podiam identificar as crianças com autismo. A partir deste fato começou a delimitação e o estudo científico desta síndrome. <a href="http://www.4shared.com/file/202437399/86322474/ResenhaDuplaGiuseppeThiago.html">Baixe aqui arquivo na íntegra.</a><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a name='more'></a><br />
O conjunto de características que definem os indivíduos autistas, segundo a primeira descrição feita por Kanner em 1943, resumem-se por: incapacidade para desenvolver relações com os outros indivíduos, atraso na aquisição da linguagem, uso não-comunicativo da linguagem verbal (mesmo depois do seu desenvolvimento), ecolalia, jogo repetitivo e estereotipado, manutenção do “sameness”, boa memória de repetição e aparência física normal. (Sousa & Santos, 2005, p. 4)<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Portanto, são identificadas como principais características apresentadas pelo individuo autista: dificuldades de desenvolver interações sociais; linguagem repetitiva e não comunicativa; falas descontextualizadas e aparentemente sem sentido; extrema obsessividade, preocupação e perseverança; resistência a mudanças (sameness ); e, ações estereotipadas como ficar balançando a cabeça. Vale ressaltar que ao contrario do que se pensa nem todo autista é igual podendo apresentar outras características própria de acordo com seu estado de desenvolvimento e cuidados.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Com o desenvolvimento de novas pesquisas científicas os resultados demonstraram que o autismo não é um distúrbio de caráter afetivo/emocional, mas sim, do desenvolvimento neurológico como afirma Sousa & Santos. Estes autores esclarecem ainda que o autismo não é uma doença, nem tão pouco contagiosa, não havendo indícios que se adquira através do contato com o meio ou com o portador da síndrome. Consideram ainda que é uma disfunção neurológica que pode surgir quando a criança nasce e que se manifesta antes dos três anos de idade, mas sua causa específica ainda não se sabe.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As características como distanciamento social, dificuldade em desenvolver a leitura e escrita e oralidade desconexas - comuns aos indivíduos autistas - são constantemente usadas como impedimentos a escolarização regular. Justificando a ausência dessas pessoas nas escolas regulares e o encaminhamento a espaços reeducativos com a finalidade de adaptar o comportamento (VASQUES, 2008). <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Demonstrando, assim, uma tentativa discriminatória de fazer a pessoa autista a responder as expectativas impostas pela sociedade como padrão, não respeitando as especificidades dos portadores desta síndrome.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em suas manifestações cognitivas, os autista, demonstram ser capazes de produzir ideias próprias e originais, revelando que a aprendizagem mecânica/decorativa, é muito difícil de ser implantas nos processos de ensino-aprendizagem deles, principalmente, nas áreas da leitura, escrita e aritmética. Demonstrando frequentemente surpreendente maturidade e sensibilidade pela arte, desenvolvem interesses incomuns aos das demais crianças da sua idade. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">São bons observadores do seu espaço, de si mesmo e das pessoas, por isso, qualquer mudança no seu espaço de convivência é percebida, proferindo surpreendentes, adequadas e maduras observações sobre o que lhe faz bem ou mal. Contudo, na maioria das vezes os aspectos positivos que o individuo autista apresenta não superam os aspectos negativos, assim, observamos verdadeiros gênios, que surpreendem professores com respostas próprias e bem elaboradas, entretanto, falham em suas lições simples e apresentam sérios distúrbios mentais, comunicativos e sociais.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Constatamos que a pessoa autista apresenta necessidades especiais em todos os espaços de convivência: escolar, social e familiar. Para que possa desenvolver suas potencialidades e possam viver em sociedade, de forma, plena e integrada, faz-se necessária, uma atenção especial e formação específica.<br />
</div><br />
<strong>Referências Bibliograficas</strong><br />
SOUSA, Pedro Miguel L. de & SANTOS, Isabel Margarida S. C. dos. CARACTERIZAÇÃO DA SÍNDROME AUTISTA. Publicado em 2005 Disponível em: <a href="http://www.psicologia.com.pt/artigos/textos/A059.pdf">http://www.psicologia.com.pt/artigos/textos/A059.pdf</a> Acessado em: 11 de janeiro 2010.<br />
<br />
VASQUES, Carla K. CARTOGRAFIA DE UM NOVO OLHAR... SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE SUJEITOS COM AUTISMO E PSICOSE INFANTIL. Publicado em 2008. Disponível em: http://proxy.furb.br/ojs/index.php/atosdepesquisa/article/view/1226/888/artigos/textos/A0259.pdf Acessado em: 11 de janeiro 2010.Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-18644720065396395262010-01-20T14:03:00.003-03:002010-01-20T15:28:01.997-03:00Um lugar especial chamado Instituto Moreira de Sousa: Relatório de visita<b>Alunas autoras: Mayara Hemellyn Lopes Mendes e Mônica Larissa Alves de Souza</b><br />
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<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2WK6yaIgt2851XmLbJHnaXkwnK9uVisG3kkamVJPk6i2n9IqvU2JG33Lo4uYtRqlF7McctZ_UH0R7HRaSDIfhbCJG04mC42Dl3vH7FEDNEfe2ZH4-w4QZw7-uRkOgaq3iY8Gz-ko4YvHg/s1600-h/FotoDuplaMayara&Monica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" mt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2WK6yaIgt2851XmLbJHnaXkwnK9uVisG3kkamVJPk6i2n9IqvU2JG33Lo4uYtRqlF7McctZ_UH0R7HRaSDIfhbCJG04mC42Dl3vH7FEDNEfe2ZH4-w4QZw7-uRkOgaq3iY8Gz-ko4YvHg/s320/FotoDuplaMayara&Monica.jpg" /></a><br />
</div>Fundado em fevereiro de 1972, por Dagmar Moreira Leitão, o <a href="http://www.institutomoreiradesousa.org.br/">Instituto Moreira de Souza</a> tem contribuído para reabilitação e educação de indivíduos com deficiência intelectual, síndrome de down, paralisia cerebral, deficiências múltiplas, autismo e dificuldades na aprendizagem, trabalhando o desenvolvimento das potencialidades e a inclusão dos alunos na família, na escola e na sociedade. <br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;">Para isso, conta com uma equipe composta por profissionais das mais diversas áreas: assistentes sociais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, pedagogas, psicomotricistas, psicólogos, docentes especializados, instrutores de cursos e recreadores. Vale ressaltar, que esses profissionais não ficam isolados em suas área de atuação, mas interagem entre si, para realização de um acompanhamento transdiciplinar de seus usuários, além de otimizar seus serviços.<br />
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<div style="text-align: justify;">O Instituto é uma organização não governamental, filantrópica sem fins lucrativos, considerado de utilidade pública municipal e estadual. Hoje, atende aproximadamente 300 pessoas, a maioria pertencente à periferia de Fortaleza, submetida a uma situação sócio-econômica pouco favorável.<br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;">Grande parte de seus alunos estão matriculados em escolas regulares como prevê a nova política de educação especial. Pois, a instituição prima por contribuir para inclusão destes indivíduos em todos os âmbitos da sociedade, inclusive no escolar. Todavia, segundo consta, uma pequena parcela dos alunos ainda não está incluída em salas de aula regular, devido à falta de estrutura de algumas escolas de Fortaleza. <a href="http://www.4shared.com/file/202440803/94877d6b/ResenhaDuplaMayaraMonica.html">Baixe aqui arquivo na íntegra.</a><br />
</div><a name='more'></a>No que tange a estrutura física, o Instituto Moreira de Souza é amplo e arborizado, conta com salas de aula que comportam aproximadamente 10 alunos cada, possui uma sala de arte, laboratório de informática, refeitório, sala de fisioterapia, terapia ocupacional, pedagogia, entre outras; além de uma quadra de esportes em construção.<br />
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<div style="text-align: justify;">A Diretoria e a Coordenadoria Pedagógica do Instituto são responsáveis pelo projeto de Atendimento Educacional Especializado (AEE), que consiste na utilização de salas temáticas, que facilitam o desenvolvimento da aprendizagem e o desempenho do aluno. Atualmente, dispõe-se de sete salas temáticas na entidade, são elas: Letramento I / II / III; Lógico-Matemático; Arte-Cultura; Contação de Histórias; Conhecimento de Mundo; Jogos Inteligentes; Cantinho da Pintura.<br />
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<div style="text-align: justify;">O Instituto Moreira de Sousa assina um convênio com o SUS e a Secretária de Saúde do Município de Fortaleza. Este convênio possibilita o funcionamento do Projeto de Atendimento de Saúde à Pessoa com Deficiência Intelectual e/ou Autismo, que oferta serviços de saúde por intermédio de uma equipe multiprofissional, utilizando métodos e técnicas terapêuticas específicas.<br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;">Para reduzir as desigualdades sociais e melhorar a qualidade de vida, fornecendo condições mais favoráveis para os aprendizes, o Instituto desenvolveu o projeto Primeira Chance, que prepara os alunos para o mercado de trabalho através de cursos de informática, cursos de artes, curso teórico e prático de formação cidadã e curso de formação para o trabalho. A oportunidade de ter uma formação profissional também é fornecida para algumas mães de alunos, com o objetivo de melhorar a renda familiar.<br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;">Na oficina de Arte os alunos confeccionam tapetes de tamanhos, cores e formas diversas, feitos a partir de tecidos de malha reaproveitados. Esse é um processo terapêutico e lúdico, que também faz parte do projeto Primeira Chance, e que possibilita o crescimento pessoal e a inclusão social destes alunos, além de arrecadar recursos para o Instituto.<br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;">O projeto do Grupo Operativo estimula a socialização dos alunos adolescentes, proporciona uma vivencia grupal, melhora a auto-estima do aluno e, mais importante, trabalha a independência em atividades da vida diária e da vida prática. Facilitando, assim, a inclusão do aluno no grupo familiar, escolar e comunitário.<br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;">Estes são alguns dos vários projetos desenvolvidos pelo Instituto Moreira de Sousa, que proporciona o desenvolvimento de seus alunos com deficiência intelectual e/ou dificuldade de aprendizagem, e contribui para a inclusão destes no âmbito social.<br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;">Lembramos que a maior parte dos recursos utilizados pelo Instituto provém de doações, portanto, para manter os projetos e toda a estrutura em funcionamento, é necessária a contribuição de toda a população, até mesmo através de doação de notas fiscais. Entre em contato com o <a href="http://www.institutomoreiradesousa.org.br/">Instituto Moreira de Sousa</a>: Av. Dedé Brasil, 4241 - Serrinha - Fortaleza - Ceará. 32991089. <br />
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<div style="text-align: justify;">Agradecemos especialmente a Dra. Tereza, fisioterapeuta e coordenadora técnica do Instituto, por ter nos recebido prontamente e nos acompanhado durante nossa visita.<br />
</div>Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-32872130500399076242010-01-14T22:10:00.001-03:002010-01-14T23:22:06.349-03:00Outro olhar para Uma Lição de Amor*<b>Alunas autoras Bruna Eliza de sousa Lima e Priscila Fernandes de Souza</b><br />
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“Uma Lição de Amor” conta a história de Sam (Sean Penn), um homem com uma deficiência mental que limita sua capacidade intelectual a de uma criança de sete anos. O drama de Sam começa quando a guarda de sua filha Lucy (Dakota Fanning) lhe é tirada partindo do pressuposto de que ele seria incapaz de cuidar da criança, uma vez que a capacidade intelectual da menina já começa a ultrapassar a do pai. A partir desse fato é que se desenrola toda a trama, quando Sam recebe ajuda de seus amigos e da advogada Rita (Michelle Pfeiffer) para ter de volta a guarda de sua filha.<br />
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Pai e filha são abandonados pela mãe logo após o nascimento da menina, então Sam fica com a tarefa de cuidar sozinho dela, recebendo apenas alguma ajuda de uma vizinha e amiga, e de seus outros amigos. Ele tem uma rotina normal, trabalha em uma cafeteria, cuida da filha, sai com os amigos. Mas sua vida sofre uma reviravolta no dia do aniversário de sete anos de Lucy, quando uma assistente social vai até a casa de Sam buscar a garota para levá-la a um abrigo para menores já que a justiça determina que ele não tem condições de educar nem cuidar da menina.<br />
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Apesar de todo o drama que cerca a vida de Sam, é possível nos depararmos com cenas e fatos bem engraçados. O fato de ele ser um apaixonado por Beatles e saber de todas as informações sobre a banda (músicas, álbuns e suas respectivas datas de lançamento, etc.) e informações pessoais sobre cada um de seus integrantes, assim como também as cenas em que ele contracena com seus quatro amigos que também possuem deficiências mentais. São momentos que dão certo toque de humor e leveza ao filme, deixando de lado, por alguns instantes, a tensão que Sam e Lucy vivem.<br />
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O filme busca abrir nossos olhos para o fato de que a deficiência mental não interfere nem limita a capacidade de amar de uma pessoa. Muitas vezes acreditamos que a deficiência mental faz com que seu portador não tenha noção alguma de sentimentos, ou seja, que ele não saiba o que é amor ou mágoa, por exemplo. Talvez até dependendo do grau e da deficiência ele não tenha uma definição exata do que representam esses sentimentos, mas isso não o impede de sentir. Sam tem a idade mental, a inocência e a sinceridade de uma criança de sete anos, mas isso não o impede de amar sua filha e lutar com todas as suas forças para tê-la ao seu lado novamente.<br />
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*Esta é a segunda resenha que o blog apresenta sobre o filme Uma lição de Amor. <a href="http://educacaoespecial2009.blogspot.com/2009/09/uma-licao-de-amor-e-um-filme-que-conta.html">Leia primeira</a>Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-91204147142756806152010-01-11T23:45:00.001-03:002010-01-12T00:16:13.980-03:00A contribuição do psicopedagogo na aprendizagem do Sistema Braille<b>Aurilene Rodrigues Pontes e Edna dos Santos Leite Brito</b><br />
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Apresentaremos aqui uma resenha conceitual sobre monografia de Ruth Teixeira que ressalta a importância da psicopedagogia no processo da aprendizagem do Sistema Braille, com o objetivo de oferecer informações sobre a situação sociocultural do cego, seu desempenho escolar e a sua integração social e profissional. <br />
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A monografia está dividida em três capítulos. No primeiro capítulo Ruth Teixeira apresenta a conceituação e um breve percurso histórico da deficiência visual. A autora aqui vai ressaltar que as pessoas com deficiência visual eram considerados como estorvos pelos povos antigos e quando não eram eliminadas ao nascer, eram vítimas de preconceitos e viviam a margem da sociedade. <br />
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Durante muito tempo, as pessoas portadoras de cegueira assim como as demais deficiências, sofreram grandes discriminações, que ainda hoje são constatadas por parte da sociedade, decorrente do fato de que “o ‘deficiente’ muitas vezes é tido como ‘cidadão de segunda classe’, o qual foge ao familiar, ao usual, ao esperado, ao simétrico, ao belo, ao perfeito... “(Amaral 1992) <br />
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Foram descritos também no primeiro capítulo os procedimentos e recursos metodológicos da aprendizagem do sistema Braille. O sistema Braille criado pelo francês Louis Braille é um código universal de leitura e escrita, o qual permite as pessoas que não possuem visão, não só ler como escrever, tendo acesso a livros dos mais variados tipos, integrando-lhes no universo cultural da palavra escrita. <br />
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Para escrita Braille o deficiente visual utiliza a reglete (uma prancheta de madeira, metal ou plástico), uma régua que possui as janelas correspondentes às alas Braille, um punção que forma o símbolo Braille (o ponto) correspondentes às letras, números ou abreviaturas desejadas e folhas de papel tipo CHAMEX 40 kg, para garantir a melhor impressão do sistema em relevo. O tato é o sentido decisivo na capacidade de utilização do Braille. <a href="http://www.4shared.com/file/194732623/77804602/ResenhaDuplaAurileneEdnaLeitur.html">Leia artigo na íntegra. (PDF)</a><br />
<a name='more'></a>Na reglete, escreve-se o Braille da direita para a esquerda e a leitura é feita normalmente da esquerda para a direita. Além da reglete, o Braille pode ser produzido através de máquinas especiais de datilografia Braille de sete teclas: cada tecla corresponde a um ponto e ao espaço.<br />
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Segundo Ruth Teixeira o sistema Braille constitui-se um recurso adequado e insubstituível para a reintegração do portado do deficiente visual, uma vez que lhe dará a independência para ler e escrever e fazer sua própria interpretação do mundo que o cerca.<br />
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No segundo capítulo Ruth Teixeira vai trazer uma abordagem psicopedagogica, pelo qual se pode compreender a questão da aprendizagem e suas dificuldades. Para autora existem casos de deficientes visuais, que demonstram falta de interesse em aprender a ler e escrever, por motivos de se sentirem rejeitados pela família, pela falta de estímulo desde o início de sua aprendizagem. A demora da família em procurar atendimento médico e uma escola especializada dificulta muito no processo de aprendizagem do portador de deficiência visual, surgindo o desinteresse pelo aprendizado e afetando a auto-estima.<br />
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A autora ressalta que a atuação do psicopedagogo é fundamental nesse processo. Trabalhando para resgatar auto-estima do aprendiz com dificuldade de aprendizagem e na relação do aprendiz com a família e a escola. Seu papel é levar o sujeito a reintegração à vida escolar respeitando as suas possibilidades e interesses.<br />
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Outro fator importante que a autora vai destacar é que o psicopedagogo procura trabalhar com o aprendiz de forma que ele consiga superar a deficiência através da aprendizagem do sistema Braille levando-o a uma independência, elevando sua auto-estima, ensinando-o a enfrentar obstáculos para conquistar seu lugar e direitos perante a sociedade. <br />
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É importante também que a família tenha interesse em aprender o sistema Braille, dessa forma o aprendiz irá sentir-se apoiado e encorajado em buscar mais conhecimentos, vencendo as barreiras, despertando sua potencialidade e adquirindo maior interesse pela leitura e escrita Braille.<br />
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No terceiro capítulo a autora vai apresentar os resultados de uma pesquisa de campo realizada com 260 alunos deficientes visuais do Instituto dos cegos Dr. Hélio Góes Ferreira no ano de 2003. Na pesquisa constata-se que a maioria dos alunos entrevistados abandonava os estudos ou demorava a concluí-los devido as inúmeras dificuldades que encontravam para compreender o sistema. O grau de dificuldade está, na maioria das vezes, relacionado a faixa etária do aprendente.<br />
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Ruth Teixeira finaliza mostrando que é necessário uma ação conjunta entre a escola e a família como premissa para o desenvolvimento integral do portador de deficiência visual. E também considera de fundamental importância a intervenção psicopedagógica junto ao corpo docente, ao apoio as famílias e o assessoramento aos professores quanto sua prática pedagógica.<br />
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Desta forma o deficiente visual poderá potencializar suas capacidades através da utilização da leitura e escrita em Braille, construindo a sua história de vida, seus interesses, projetos e realizações como agente transformador da sociedade.<br />
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<b>Referência Bibliográfica</b><br />
Ruth Teixeira Queiroz. A Psicopedagogia na Aprendizagem do Sistema Braille para deficientes visuais. 2003. Monografia. (Curso de Especialização em Psicopedagogia) - Universidade Estadual do Ceará.Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-91894370987186800082010-01-06T17:18:00.003-03:002010-01-06T17:50:22.456-03:00Deficiência Mental e/ou intelectual: teorias e fases.<b>Alunas autoras: Karla Evangelista e Walquiria Carvalho</b> <br />
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<div style="text-align: justify;">O texto que segue é uma resenha conceitual e histórica sobre Deficiência Mental/Intelectual dos artigos “O deficiente mental nos artigos da Revista Educação (1927-1946)”, de Maria Vilela e “Deficiência Mental” de Ana Santana. Tratam sobre os diferentes conceitos adotados ao longo da história sobre deficiência mental e como esse processo de mudanças ocorreu e se refletiu na sociedade e, por conseguinte na educação.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Para Santana a deficiência mental decorre de problemas situados no cérebro que causam baixa produção de conhecimento, dificuldade de aprendizagem e um baixo nível intelectual.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Para os positivistas, como afirma Vilela, a deficiência mental era uma patologia, o sendo por “fugir” dos padrões de normalidades estabelecidos socialmente onde, a normalidade estaria ligada a saúde e a anormalidade à patologia (doença).<br />
</div><div style="text-align: justify;">Skrtic (1996), segundo Vilela, apoiava que existem dois modelos teóricos para se pensar o que seria a normalidade e a anormalidade, o modelo patológico, baseado em sintomas biológicos; e o estatístico, baseado numa média calculada sobre um atributo real em uma sociedade, podendo o individuo se encontrar em quantidades de anormalidades pequenas ou grandes em relação a característica calculada.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Essa visão é utilizada como bases por vários autores para fundamentar suas diferentes concepções a respeito da deficiência mental/intelectual, mesmo que em alguns pontos estes autores entrem em desacordo.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Constatamos ainda que as pessoas que portam essa deficiência são vistas como “incapazes” e que ao longo da história vem sendo tratadas e atendidas de inúmeras maneiras, entre elas uma das mais fortes é a assistencialista e nós ainda temos visto isso atualmente. É bem complicado falar sobre essa deficiência pois, a cognição humana é uma área onde não existem verdades absolutas e nem permanentes. <a href="http://www.4shared.com/file/189992245/1277f4e2/ResenhaDuplaKarlaWalquiriaDM.html" target="_blank"> Baixe aqui texto na íntegra em PDF </a><br />
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</div><a name='more'></a>A dificuldade que existe em se descobrir as causas, de fazer o diagnóstico, a falta de clareza sobre a deficiência mental e as restrições (limitações) inerentes as pessoas deficientes mentais são fatores que nos fazem ter tantas duvidas sobre a realidade dessas pessoas e de suas necessidades.<br />
<div style="text-align: justify;">Conceitos novos e antigos se misturam quando estudamos sobre esse assunto e algo que costuma aparecer é a divisão da deficiência mental/intelectual entre leve, moderada, grave e profunda e as condições e limitações diferenciadas que cada nível desses de deficiência apresentam.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Modificações mais recentes foram integradas a conceituação da deficiência mental. Podemos citar o peso que os resultados dos testes de inteligência, vistos por meio do Quociente de Inteligência (QI), que antes era determinante e hoje não mais, pois a Associação Americana de Deficiência Mental (AAMR), órgão importante para a luta dos deficientes mentais, considera, baseando-se no manual escrito por Grossman (1973 e 1977), de que outros fatores também devem ser observados para seu diagnóstico e consequentemente para sua conceituação, assim como as dificuldades de comportamento adaptativo dos sujeitos e se essa deficiência ocorrer no período de desenvolvimento do sujeito, ou seja, até antes dos 18 anos.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Existem algumas causas conhecidas pela ciência que acarretariam na deficiência mental: fatores genéticos, problemas durante a gestação ou parto e também pós-parto. Mas ainda existem fatores desconhecidos e por este motivo existe a tentativa por parte da sociedade de prevenir e/ou amenizar as consequências desta deficiência através de medidas como exame pré-natal e acompanhamento médico e educacional especial para o sujeito portador dessa deficiência.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Voltando-nos a história, os deficientes já foram vistos como pessoas limitadas e por isso foram perdendo valor social Passaram por fases de piedade e assistencialismo. Momentos em que o Estado provia parte das necessidades instrumentais e educacionais e outros momentos em que as iniciativas privadas lhe assistiram, além de fases em que a educação passa a ser seletiva utilizando testes e provas de admissão, impossibilitando o acesso aos grupos de pessoas tidas como “limitadas” e “incapazes” e também o surgimento de instituições especializadas para educá-los.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Questões como a inclusão de alunos portadores de deficiência em salas de aula regulares e/ou especializadas para atendê-los poderiam estar em fase mais avançada do processo social se não fossem levados em conta mais sua limitações e dificuldades que suas habilidades e conquistas.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Vale ressaltar que há grande diferença entre deficiência mental e doença mental. A deficiência mental atinge a inteligência do sujeito, já a doença mental atinge outras áreas cerebrais e é refletida em seu comportamento, como no exemplo dado por Santana, no poder de concentração e no humor e não em sua capacidade cognitiva.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Interessante também registrar que o deficiente mental não obrigatoriamente apresenta aparência física diferente, pode haver um deficiente mental que não apresente nenhuma diferença, pois, essa diferença comumente ocorre em casos de níveis mais elevados (graves e profundos) da deficiência.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Hoje os deficientes mentais já conquistaram muitos direitos se compararmos a um passado próximo, mas essas conquistas ainda estão aquém do que realmente seria necessário para melhorar suas condições de vida.<br />
</div><div style="text-align: justify;">As autoras terminam por nos fazer um convite a que nós pensemos os deficientes não como eles vem sendo rotulados, mas como eles realmente são e para refletirmos sobre nossas ações em relação aos deficientes mentais, principalmente nós educadores.<br />
</div><div style="text-align: justify;">BIBLIOGRAFIA:<br />
</div><div style="text-align: justify;">• SANTANA, Ana Lúcia. Deficiência Mental. Disponível em: <http: deficiencia-mental="" psicologia="" www.infoescola.com="">. Acesso em 30 de dezembro de 2009.<br />
</div><div style="text-align: justify;">• VILELA, Maria Aparecida Augusto Satto. O Deficiente Mental nos Artigos da Revista Educação (1927-1946). Disponível em: <http: 269mariaaparecidaaugustosattovilela.pdf="" anais="" arquivos="" colubhe06="" www.faced.ufu.br="">. Acesso em 15 de dezembro de 2009.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-1268743650230438572.post-47852123015580665712010-01-06T00:37:00.003-03:002010-01-06T01:00:25.517-03:00Deficiência Física<b>Alunas Autoras Havenna Lima e Renata Gomes</b><br />
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<div style="text-align: justify;">O presente trabalho tem como objetivo a delimitação conceitual de Deficiência Física. Serão mencionados, também, dados estatísticos e algumas causas da deficiência.<br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">A Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência foi promulgada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas (ONU), no dia 3 de dezembro de 2006, e, assinada pelo Brasil no dia 30 de maio de 2007. Segunda ela, “pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de natureza física, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas”.<br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">No contexto nacional, o Decreto 3.298/99 faz as devidas distinções entre a deficiência, deficiência permanente e a incapacidade. Em seu artigo 4°, estipula que é considerada pessoa portadora de deficiência física a que “apresenta alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções”.<br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Devemos considerar que as alterações podem ocorrer em vários níveis: ósseo, articular, muscular e nervoso. Dentro dessa classificação, observamos não só as alterações anatômicas, mas também as alterações fisiológicas do aparelho locomotor. Em síntese podemos dizer que a deficiência física é a perda total ou parcial dos movimentos de um ou mais membros onde, dependendo do grau de comprometimento pode ser uma paralisia ou paresia. <a href="http://www.4shared.com/file/189404518/801b44ec/ResenhaDuplaRenataHavennaDF.html" target="_blank"> Baixe aqui texto na íntegra em PDF </a><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">A paralisia é a privação que uma pessoa adquire na sua capacidade de contração muscular causado por uma interrupção orgânica ou funcional na via motora, onde o regresso dos movimentos torna-se impossível. O termo paresia vem do grego PARESIS e quer dizer debilidade ou relaxação. Uma pessoa quando leva um tiro na mão, por exemplo, tem como consequência, o movimento do dedo limitado influenciando na força muscular, na precisão e amplitude do movimento.<br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Segundo a Profa. Dra. Lígia A. Amaral, são considerados portadores de deficiência física os indivíduos que apresentam problemas ortopédicos que incidam sobre a possibilidade de motricidade voluntária, impedindo-os total ou parcialmente, dentro de padrões considerados normais para a espécie humana. A deficiência física pode ser chamada de deficiência mecânica ou motora.<br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">De acordo a Organização Mundial de Saúde calcula que entre 10% e 15% da população mundial (quase um bilhão de pessoas) sofre de algum tipo de deficiência. No Brasil, o Censo de 2000 apontou que 14,5% da população eram portadoras de alguma necessidade especial, totalizando 24,5 milhões de pessoas, sendo metade (48%) vítimas de deficiência visual, 22% de deficiência motora, 16% auditiva, 8% mental e 4% física. No Nordeste, o percentual é o maior do País, 16,5% dos habitantes da região são deficientes.<br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b>A deficiência apresenta várias causas, mas nos fixaremos nas principais, que são: </b><br />
</div><div style="text-align: justify;">• Pré-natais: são problemas que surgem durante a gestação, ocasionados muitas vezes por tentativas de aborto, perda de sangue durante a gravidez e etc.<br />
</div><div style="text-align: justify;">• Perinatais: são problemas que ocorrem no momento do nascimento da criança como: respiratórios, prematuridade, cordão umbilical enrolado no pescoço e outros.<br />
</div><div style="text-align: justify;">• Pós-natais: são problemas como: parada cardíaca, meningite e infecção hospitalar.<br />
</div><div style="text-align: justify;">• Câncer; <br />
</div><div style="text-align: justify;">• Amputações: ocasionados por problemas vasculares, traumas, malformações congênitas. <br />
</div><div style="text-align: justify;">• Lesão Medular;<br />
</div><div style="text-align: justify;">• Aneurisma;<br />
</div><div style="text-align: justify;">• Acidente vascular cerebral (AVC);<br />
</div><div style="text-align: justify;">• Poliomielite;<br />
</div><div style="text-align: justify;">• Acidentes de trânsito.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>A deficiência física pode ser classificada em:</b><br />
</div><div style="text-align: justify;">• Monoplegia: é quando um membro (inferior ou superior) é afetado.<br />
</div><div style="text-align: justify;">• Diplegia: é quando os membros superiores são afetados, ocasionado por uma paralisia cerebral.<br />
</div><div style="text-align: justify;">• Hemiplegia: é quando são afetados os membros de um mesmo lado (esquerdo ou direito) do corpo, causado por uma lesão ou distúrbio cerebral.<br />
</div><div style="text-align: justify;">• Triplegia: é quando três membros podem ser afetados.<br />
</div><div style="text-align: justify;">• Quadriplegia (Tetraplegia): é quando são atingidos todos os membros.<br />
</div><div style="text-align: justify;">• Paraplegia: é quando são afetados os membros inferiores, podendo ter como causa uma lesão medular torácica ou lombar. Este trauma modifica a função medular produzindo déficits sensitivos, motores, alterações viscerais e sexuais.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Existem doenças (a maioria de natureza neurológica) que não são, especificamente, nenhum tipo de deficiência, mas podem acarretar em uma, como é o caso da hidrocefalia, microcefalia, doença de Parkinson, artrite reumatóide e distrofia muscular progressiva. Muitas dessas doenças atingem no desenvolvimento cognitivo e motor que causam um dano maior nos processos de aprendizagem da criança. Vale ressaltar que os problemas de aprendizagem não estão ligados diretamente à condição de deficiência.<br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Podemos afirmar que a maior carência no atendimento das crianças com deficiência é um desconhecimento de suas próprias capacidades, limites e de seus caminhos para a aprendizagem. As pessoas com deficiências físicas ou funcionais têm uma forma peculiar de relacionar-se com o mundo, e, portanto de aprender, que está relacionado com sua deficiência específica. Mas, na prática o que se vê é uma tentativa de impor a elas a maneira que nós consideramos correta de aprender e fazer as coisas, ao invés de procurarmos compreender e nos inteirar da sua própria maneira. <br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Atualmente, há associações que reúnem pessoas portadoras de necessidades especiais, elas trabalham na conscientização da sociedade com o intuito de socializar o deficiente em seu contexto, aprender a valorizar sua capacidade de trabalho, modificar as infra-estruturas arquitetônicas para viabilizar o direito de ir e vir que é para todos e, facilitar o acesso ao ensino escolar.<br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b>Bibliografia</b><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;">• Convenção sobre os Direitos das pessoas com Deficiência<br />
</div><div style="text-align: justify;">http://www.assinoinclusao.org.br/downloads/convencao.pdf<br />
</div><div style="text-align: justify;">Acesso: 05 jan.2010<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">• Deficiência Física http://ies.portadoresdedeficiencia.vilabol.uol.com.br/deficienciafisica.htm <br />
</div><div style="text-align: justify;">Acesso: 23 dez.2009<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">• Jus Navigandi<br />
</div><div style="text-align: justify;">http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8632<br />
</div><div style="text-align: justify;">Acesso: 05 jan.2010<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">• LFG :Rede de Ensino Luis Flavio Gomes<br />
</div><div style="text-align: justify;">http://www.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20080806111337100&mode=print<br />
</div><div style="text-align: justify;">Acesso: 05 jan.2010<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">• Psicopedagogia Online: Educação e Saúde.<br />
</div><div style="text-align: justify;">http://www.psicopedagogia.com.br/entrevistas/entrevista.asp?entrID=89<br />
</div><div style="text-align: justify;">Acesso: 27 dez.2009<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">• Rede SACI: solidariedade, apoio, comunicação e informação. <br />
</div><div style="text-align: justify;">http://www.saci.org.br/?modulo=akem&parametro=1669 <br />
</div><div style="text-align: justify;">Acesso: 27 dez.2009 <br />
</div>Dra. Rita Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/08937852457850921472noreply@blogger.com5